sábado, 30 de abril de 2011

Japão levará três anos para limpar escombros de terremoto


Tsunami e Terremoto no Japao em 2011

DA EFE
Folha Online

     A retirada dos milhões de toneladas de escombros deixados pelo terremoto e o posterior tsunami de 11 de março levará cerca de três anos, estimou neste sábado o Ministério do Meio Ambiente japonês.  Calcula-se que há quase 25 milhões de toneladas de escombros nas três províncias do nordeste japonês atingidas pelo desastre, Iwate, Fukushima e Miyagi, onde 14.616 pessoas morreram e outras 11.111 continuam desaparecidas, segundo o último boletim policial.

    Esse número deve aumentar, já que ainda não inclui os navios e veículos destruídos, de acordo com a agência local Kyodo.  A maior dificuldade para as autoridades das províncias afetadas é encontrar lugares para armazenar temporariamente os escombros que atualmente estão amontoados ao longo de dezenas de quilômetros no litoral de Miyagi, Fukushima e Iwate.

    O orçamento extraordinário para a reconstrução apresentado nesta quinta-feira no Parlamento japonês (Dieta), de 4,02 trilhões de ienes (33 bilhões de euros), inclui o montante de 350 bilhões de ienes (2,930 bilhões de euros) para a retirada de escombros.

Deputados do Japão aprovam R$ 77 bilhões para reconstrução

Carteiro Kenjiro Ishimori faz entregas e, Ishinomaki (Miyagi), uma das áreas mais afetadas pelo tremor
(Hiro Komae/Associated Press)

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Folha Online


    A Câmara de Deputados do Japão aprovou neste sábado um primeiro orçamento de emergência, de 4,02 trilhões de ienes (cerca de R$ 77 bilhões), para financiar a reconstrução do nordeste do país, devastado por um terremoto de magnitude 9,0 seguido por um tsunami no último dia 11 de março.

    Segundo a agência local Kyodo, a previsão é que o orçamento seja aprovado já nesta segunda-feira pelo Senado, a Câmara de menor influência das duas que compõem o Parlamento (Dieta) japonês.  Este orçamento extra, que deverá ser seguidos por outros dois, foi apresentado à Dieta na quinta-feira (28), uma semana após ter sido projetado pelo governo.

    O terremoto de magnitude 9 deixou 14.616 mortos, enquanto 11.111 pessoas ainda estão desaparecidas. O tremor deixou ainda quase 70 mil casas destruídas e 130 mil pessoas sem lar.
A maior parcela do orçamento aprovado neste sábado, 1,2 trilhão de ienes (R$ 23 bilhões), servirá para reconstruir povoados inteiros e restaurar estradas, pontes, portos e ferrovias arrasadas pelo terremoto e o posterior tsunami.

    Outros 360 bilhões de ienes (R$ 6,91 bilhões) serão destinados à construção de casas temporárias, 30 mil das quais devem estar prontas até o fim de maio. Haverá ainda 350 bilhões de ienes (R$ 6,7 bilhões) para financiar a retirada das toneladas de escombros que estão amontoadas ao longo de dezenas de quilômetros no litoral de Miyagi, Fukushima e Iwate, as três províncias mais afetadas.

    O restante da verba ficará reservado para indenizar as vítimas, promover a atividade empresarial e fomentar o uso de geradores de energia, perante os problemas em várias usinas térmicas e nucleares. Apesar de não haver a previsão da emissão de nova dívida para custear o plano aprovado neste sábado, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, reconheceu que este projeto legislativo será seguido por um segundo orçamento de emergência para o qual o país precisará recorrer aos bônus.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

A Origem do Hashi: O Famoso Talher Japonês


  

do site Japão em Foco

   Os hashis começaram a ser usados no ano de 2.500 anos antes de Cristo. Conta-se que os primeiros foram utilizados como suporte para grelhar carnes sobre a brasa. Para não queimar as mãos e servir a carne, eram usadas as tiras de bambu. Lenda ou fato, o hábito sobrevive até os dias de hoje e se mostra uma das formas mais interessantes de manipulação dos alimentos.

    Os hashis são mais higiênicos do que os garfos e colheres e podem ser produzidos com diversos materiais, desde bambu até prata e marfim. Parece que toda a cultura culinária oriental foi de certa forma desenvolvida para ser consumida por estes palitinhos. Os alimentos são cortados em tamanhos que podem ser facilmente segurados, dispensando o uso da faca e do garfo.

    Existem algumas regras de etiqueta para segurar os hashi. Uma delas é não ficar balançando os palitos no ar. Também não é de bom tom passar os alimentos de hashi para hashi de outra pessoa. Os palitinhos são delicados e como tal não devem jamais perfurar os alimentos.

    Dizem os japoneses que os hashis não fazem parte da tradição de comer sushis e sashimis. Isso é um hábito ocidental. O correto é consumir utilizando-se das mãos.

Curiosidades sobre o uso do Hashi: (Evite gafes)

- Nunca cruze o hashi;
- Segure o hashi perto da parte final e não no meio ou no começo;
- Nunca pegue a comida na posição vertical e sim pelas laterais;
- Quando não estiver usando o hashi ou quando tiver terminado de comer, coloque-o na sua frente, com a ponta virada para esquerda.
- Não espete o hashi na comida. É considerada uma gafe (shinda toki). É costume no Japão, espetar o hashi em um pote de arroz e conduzi-lo do velório ao cemitério.
- Não passe comida do seu hashi diretamente para o hashi de outra pessoa. Apenas ossos da cremação em funerais são passados dessa maneira.
- É falta de educação escolher comida e apontar pessoas e objetos com o hashi
- Não movimente pratos ou tigelas com o hashi.
- O correto é segurar o hashi com a mão direita e usar a esquerda para levantar as tigelas de arroz e de sopa para comer.
- Quando houver pratos que serão degustados por todos, terá um talher ou hashi para cada prato, onde você irá utilizá-lo para se servir.
- Garfo e faca são usados apenas para pratos ocidentais. Colheres às vezes são utilizadas em pratos japoneses que apresentam uma certa dificuldade de serem consumidos com o hashi, por exemplo, alguns donburi ou kare raisu. A colher chinesa de cerâmica ocasionalmente é usada para sopas.

Modo de usar o hashi:
 
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J-POP: Confira Mais Uma Música Japonesa

Clipa da música Jumping (점핑)  da banda KARA (카라).

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Imperador do Japão parabeniza família real britânica por casamento


Príncipe William e Kate Middleton

Família imperial japonesa envia presentes para o príncipe William e Kate Middleton



Imperador Akihito e a Imperatriz Michiko

    O Imperador Akihito e a Imperatriz Michiko enviaram uma mensagem de congratulações à família real britânica em razão do casamento do príncipe William e Kate Middleton, que acontece amanhã, sexta-feira 29.

    A Agência da Casa Imperial do Japão informou que Akihito e Michiko enviaram cerâmicas como presente aos noivos; o príncipe Naruhito e a princesa Masako enviaram objetos de laca japonesa.

    Segundo a rede de TV NHK, a família real britânica enviou convites ao príncipe herdeiro japonês em 9 de março; porém, em razão do terremoto e da consequente crise no país, Naruhito e Masako não poderão comparecer à cerimônia.

Fonte: Made In Japan

Orquestra Sinfônica de Brasília homenageia vítimas do Japão

    Dia 26 desta semana, a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) fez uma homenagem às vítimas do terremoto do Japão. No concerto, foi executada a peça “kibou” (que significa esperança) do compositor japonês Daisuke Soga. A peça foi composta após o terremoto para homenagear as vítimas.

    A apresentação trouxe, ainda, sinfonias dos compositores P.Tschaikowski, Allegro Moderato, F.Mensdelsohn e Allegro Vivace. O concerto foi às 20h, na Sala Villa Lobos, do Teatro Nacional, com a regência do maestro Claudio Cohem e solista Nicolas Koeckert que vai tocar o Concerto para violino e Orquestra Op.35 em Rê maior, Tschaikowski. A Orquestra finalizou a apresentação com a Sinfonia Italiana, de Mendelssohn.

    O Secretário de Cultuta, Hamilton Pereira, esteve presente no Concerto em homenagem às vítimas do Japão.

Cantora Kylie Minogue grava música para ajudar o Japão

Faixa foi anunciada durante os shows da "Aphrodite – Les Folies Tour" na terra do sol nascente. Ouça agora.


Cantora Kylie Minogue e o cantor japonês VERBAL

do Portal Popline

Kylie Minogue já havia afirmado que não se arrependia de ter seguido com sua turnê, a "Aphrodite – Les Folies Tour", para o Japão.

Como forma de ajudar o país a se reconstruir após os desastres desencadeados pelo terremoto seguido de tsunami, Kylie anunciou que gravou uma música com o japonês VERBAL, initulada "We Are One". Sua renda será revestida para a ajuda no Japão. Lembrando que também existe o CD "Songs For Japan" com o mesmo objetivo, sabia mais clicando aqui.

Ouça agora a música, cantada em inglês e japonês:

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Provérbio Japonês: Avareza



Ideograma Japonês - Dinheiro

 "Quem comprar o que não precisa, venderá o que precisa."

Moral: A avareza é inaceitável, a alienação ao consumismo torna as pessoas depende do que se compra. Certa hora o dinheiro acaba e as dívidas acumulam.

Entenda Como é a Política no Japão (2) : Os Poderes do Governo


Câmara Alta do Parlamento Japonês

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Sistema Político-Partidário


Edifício da Dieta do Japão

     O Japão tem um sistema político democrático e pluripartidário. O Estado japonês atualmente é uma monarquia parlamentarista. Todos os cidadãos adultos têm o direito ao voto e a concorrer nas eleições nacionais e locais. Há seis grandes partidos políticos. O mais forte deles, o Partido Liberal Democrata, esteve no poder desde 1955. Com a vitória do Partido Democrata Japonês nas últimas eleições, quebra-se um continuísmo de mais de 50 anos.

    O Japão também tem um imperador. De acordo com a constituição japonesa, o imperador é o símbolo do Estado e da unidade do povo. Ele não possui poderes relacionados ao Governo.

    A monarquia japonesa data de muitos séculos. É a mais antiga monarquia ininterrupta do mundo. O atual imperador, Akihito, subiu ao trono em 1989. Ele e sua esposa, a imperatriz Michiko, têm três filhos. O imperador e demais membros da família imperial vivem no Palácio Imperial de Tóquio.

Poder Executivo


Primeiro-ministro Naoto Kan.

    O primeiro-ministro, chefe de governo japonês é escolhido pelo parlamento japonês, a Dieta. O primeiro-ministro é o líder do partido majoritário ou de um dos partidos coligados ao partido majoritário.

    O primeiro-ministro nomeia o seu Gabinete, e cada ministro membro do Gabinete dirige um dos ministérios do governo. O Gabinete, presidido pelo primeiro-ministro, é responsável pelo Poder Executivo.

     Após a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, um dos objetivos das tropas aliadas de ocupação foi assentar as bases de um governo democrático. O passo decisivo foi à constituição de 1947, que privou o imperador do poder absoluto.

Poder Legislativo

     O parlamento japonês (Dieta) é bicameral: a Câmara dos Representantes, com 511 membros, sendo 200 eleitos pelo povo, seus membros são eleitos quadrienalmente por sufrágio universal, e a Câmara dos Conselheiros, com 252 mebros, todos eleitos pelo povo, seus membros são eleitos cada seis anos por sufrágio universal, sendo a metade renovada cada três anos.

Poder Judiciário

Consiste num poder independente. Compõe-se de uma rede de tribunais de hierarquia gradativa.

Defesa

     Uma das primeiras medidas adotadas pelas potências aliadas em 1945 foi desmilitarizar o Japão. A constituição de 1947 obrigava o país a um pacifismo permanente. Em 1950, porém, mudanças no cenário político internacional resultaram na criação de uma “reserva policial” nacional. Em 1952, o nome foi mudado para Força de Segurança Nacional, já então com 110.000 homens, incluindo uma incipiente força naval, formada com a ajuda norte-americana. A FSN foi posteriormente ampliada, para incluir uma arma aérea, sendo então rebatizada como Força de Defesa Nacional, em 1954. Na década de 70, as forças japonesas de terra, mar e ar contavam com cerca de 285.000 homens, mas a defesa ainda depende dos EUA, que mantêm bases militares e 58.000 homens no Japão.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Empresa Japonesa Toyota vai interromper produção no Brasil e na Argentina

Sede da Toyota, uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo. O Japão é o segundo maior produtor de automóveis do planeta.
da Folha Online,
Redação São Paulo.

     A divisão da Toyota para o Mercosul vai interromper, por três dias, a produção no Brasil e o segundo turno da fabrica de Zárate, na Argentina como forma de gerenciar o fornecimento de peças que foi afetado pelo terremoto no Japão.

     Segundo comunicado da empresa, a unidade de Indaiatuba (SP) -- onde a empresa produz o Corolla -- ficou parada hoje e terá a produção interrompida nos dias 6 e 20 de maio.

     Já na unidade argentina, onde a montadora produz a Hilux e o SW4, o segundo turno será suspenso nos dias 13, 20 e 27 de maio. A empresa garante que os ajustes não afetarão empregos nos dois países, onde a montadora emprega 7.100 pessoas.

     O cronograma de obras da nova fábrica de Sorocaba (SP) e da ampliação da capacidade produtiva da unidade de Zarate será mantido, de acordo com o comunicado. Os ajustes valem para o período até 31 de maio. Não há ainda decisão sobre as datas posteriores.

     A Toyota foi uma das montadoras mais afetadas pelo terremoto e o tsunami do dia 11 de março. A empresa teve de interromper a produção por alguns dias após o desastre, o que resultou numa queda de 62,7% da produção no Japão em março, na comparação com o ano passado.

     Nesta semana, a montadora afirmou que unidades de oito países asiáticos vão operar com 50% da capacidade até junho e que a produção total só voltará ao normal no final deste ano. O impacto deve comprometer a liderança global em vendas da Toyota.

No ano passado, a montadora vendeu 8,42 milhões de veículos, mantendo por pouco a liderança sobre a General Motors, que vendeu 8,39 milhões, graças a uma explosão de vendas na China.

Com os problemas no Japão, a GM pode recuperar neste ano o título de maior montadora do mundo, perdido em 2008.  Além da Toyota, a Nissan e a Honda estão operando atualmente com cerca de metade da capacidade de suas fábricas no país asiático.

A História do bonsai



Bonsai, A Mini Árvore Japonesa Que Necessita de Muitos Cuidados e Tradições
Fonte: PROJETO BONSAI

       A Natureza sempre foi o caminho para o homem estreitar suas relações com o divino. Por esse motivo, as florestas eram o templo sagrado de muitas civilizações e a proteção na busca de equilíbrio. Assim, percorrer os caminhos tortuosos da floresta era comum, principalmente entre os monges chineses e os taoístas, interessados em meditar e reabastecer suas energias.

      Entre os elementos naturais dignos de adoração, as árvores centenárias eram o exemplo mais marcante de longevidade e superação da ação do tempo. Mesmo expostas a condições desfavoráveis, elas renasciam, floresciam e frutificavam todo ano. Era a verdadeira vitória contra a morte. Com o passar dos anos, surgiu a idéia de levar para as cidades um pouco da “essência mágica” das florestas.

     As árvores, então, começaram a ser cultivadas em vasos pequenos ou bandejas, mas com a aparência de terem vivido muitos anos. Essas miniaturas eram chamadas de pun sai e cada monge budista cuidava do seu exemplar com dedicação absoluta para apresentarem uma expressão de saúde e beleza natural, mas, principalmente, para servirem de veículo à meditação.

     Desenvolvida pelos chineses desde o ano 200 a.C., essa arte provavelmente foi levada ao Japão por monges. Na Era Kamakura, entre 1192 e 1333, ocorreu a primeira menção ao bonsai em terras japonesas, sinal de que os nobres já haviam descoberto esse tesouro em miniaturas de ameixeiras, cerejeiras e pinheiros plantados em vasos.

     A popularidade do bonsai já era imensa na Era Edo, entre os anos de 1615 e 1867, principalmente pelas espécies floríferas e com folhagens coloridas. O período também é marcado pelo desenvolvimento das técnicas de cultivo e a criação dos estilos básicos.

    Mas foi só no começo do século XX que o mundo ocidental pôde admirar a perfeição das árvores cultivadas em espaços reduzidos. As exposições destas pequenas obras de arte, criadas em conjunto pelo homem e a Natureza, davam ao mundo lições de paciência, dedicação e técnica.

    O bonsai passou a ser popular nas grandes cidades carentes do contato com a Natureza. Logo, tornou-se um hobby que se espalhou por diversos países. No Brasil não é diferente. Muitas pessoas dedicam anos para dar a forma envelhecida às suas plantas, inclusive muitas nativas. Afinal, num país tropical com tantas espécies de árvores, nada mais justo do que se aventurar pelo mundo do bonsai.
—–

Texto retirado da revista Biblioteca Natureza – Bonsai, Segredos de Cultivo (editora Europa)

OBS.: Apesar de ser responsável pela difusão do bonsai pelo mundo, nem o Japão e nem a China foram os primeiros países a utilizarem técnicas para redução de plantas. Acredita-se que os primeiros a fazer isso foram os curandeiros indianos, que necessitavam transportar plantas medicinais e por isso reduziam as plantas, mesmo sem dar a essa técnica o nome de Bonsai. Esta árvore hoje é mais conhecida na cultura japonesa.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Reunião de Grupo (25/04): Início da 2ª Etapa do Projeto

Grupo Junto Com a Professora Lina

    Hoje dia 25/04 tivemos a primeira reunião da segunda etapa do projeto, onde debatemos os caminhos a seguir no 2º Bimestre letivo. O "meadd" agora passa a ser atualizado por uma equipe consolidada por: Thaís, Hévila, Maria, Maryanna e Milena. Nessa reunião fizemos nosso cronograma do que foi feito e do que será feito. Esse bimestre temos muitas coisas pra fazer, visitar, planejar, apresentar .. Sempre lembrando que o foco agora é a teoria dando ênfase da referência bibliográfica.
   Essa foto aí é da nossa professora Lina, ela que leciona a disciplina Integrando as Ciências e juntamente com a nossa orientadora Schneyder nos auxilia no projeto. Ainda não tínhamos nenhuma foto com ela.

Acesse nosso Meadd: http://meadd.com/icjapao2011

Entenda Como é a Política no Japão (1) :


Palácio da Dieta Nacional, em Tóquio.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Adaptado pela equipe do Blog


O Imperador Akihito e a Imperatriz Michiko.
    Sistema de Governo: Monarquia Constitucional onde existe um imperador, mas seu poder é muito limitado. A Constituição o define como "símbolo do Estado e da unidade do povo" e ele não possui poderes relacionados ao governo. O poder, concedido por soberania popular, está concentrado principalmente na figura do primeiro-ministro do Japão e de outros membros eleitos da Dieta. O imperador age como chefe de Estado em ocasiões diplomáticas, sendo Akihito o presente imperador do Japão e Naruhito, o próximo na linha sucessória do trono.

     O primeiro-ministro do Japão é o chefe de governo. O candidato é escolhido pela Dieta de entre um de seus membros e endossado pelo imperador. O primeiro-ministro é o chefe do Gabinete, órgão executivo que nomeia e demite ministros de Estado do qual a maioria deve ser membro da Dieta. O primeiro-ministro do Japão é, no momento, Naoto Kan.

     O órgão legislativo do Japão é a Dieta Nacional, um parlamento bicameral. A Dieta é formado pela Câmara dos Representantes, com 480 representantes eleitos por voto popular a cada quatro anos ou quando dissolvida, e pela Câmara dos Conselheiros de 242 membros com mandatos de seis anos. Todos os cidadãos com mais de 20 anos têm direito ao voto e a concorrer nas eleições nacionais e locais realizadas com voto secreto. O Japão tem um sistema político democrático e pluripartidário com seis grandes partidos políticos. O liberal conservador Partido Liberal Democrata (PLD) está no poder desde 1955, a não ser por um curto período de coalizão da oposição em 1993. O maior partido de oposição é o liberal social Partido Democrático do Japão.[96]

    Historicamente influenciado pelo sistema chinês, o sistema legal do Japão desenvolveu-se independentemente durante o período Edo. Entretanto, desde o final do século XIX, o sistema legal japonês tem se baseado em grande parte nos direitos civis da Europa, principalmente da França e Alemanha. Em 1896, por exemplo, o governo japonês estabeleceu um código civil baseado no modelo alemão. Com modificações do pós-Guerra, o código permanece vigente no Japão. A lei estatutária origina-se na Dieta com a aprovação do imperador. A Constituição requer que o imperador promulgue as leis aprovadas pela Dieta, sem, no entanto, conferir-lhe o poder de opôr-se a aprovação de uma lei. O sistema de tribunais do Japão é dividido em quatro esferas básicas: a Suprema Corte e três níveis de cortes inferiores. O corpo principal da lei estatutária japonesa é chamado de Seis Códigos.

Agora temos no blog uma página que fala mais detalhadamente sobre o projeto, Acesse!



A partir de hoje você pode conferir mais sobre o projeto na nossa nova página "Sobre o Projeto", lá você confere nos objetivos, justificativas e a importancia de ter um projeto sobre o Japão no âmbitro escolar do Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia.

domingo, 24 de abril de 2011

Provérbio Japonês: Presente & Futuro

Ideograma Japonês Que Significa Esperança
"Até a Jornada de Mil Milhas Começa Com Um Pequeno Passo."

Moral: O que se quer no futuro é preciso começar no presente. Não importa o nível de dificuldade. 

Tecnologia: Japoneses Querem Enviar Robô que “Twita” do Espaço

Por: Hypescience

O robô poderá se comunicar com pessoas na Terra e compartilhar fotos pelo Twitter. “Estamos pensando em um robô que seja muito parecido com um humano. Ele teria expressões faciais e conseguiria conversar com os astronautas”, disse o engenheiro da JAXA, Satoshi Sano. Os responsáveis pelo desenvolvimento do aparelho são a JAXA, a Universidade de Tóquia a empresa de propaganda e comunicação, Dentsu.

O andróide japonês já tem um companheiro, o Robonaut 2, da Agência Aeroespacial Norte Americana (NASA) que vai para espaço no próximo lançamento. O R2 tem uma cabeça parecida com a de um humano, braços e mãos e irá dar assistência aos astronautas com as tarefas do dia-a-dia. A mobilidade do Robonaut 2 ainda é limitada, mas no futuro, designers esperam poder modificar o robô para se locomover livremente na estação espacial ou mesmo do lado de fora para as tarefas mais perigosas.
Tomara que a história seja diferente da do filme de Stanley Kubric. HAL acaba se voltando contra os astronautas e tenta controlá-los e mata alguns membros da equipe até que um deles consegue desativá-lo, retirando um a um os seus dispositivos de memória.

sábado, 23 de abril de 2011

Robôs entram na usina em Fukushima para medir radioatividade

Da Folha Online
Redação São Paulo

Sondas robóticas norte-americanas entraram pela primeira vez nos edifícios dos reatores nucleares de Fukushima, a fim de medir a radioatividade do local. As informações do jornal "El País" desta sexta-feira.

Os robôs entraram primeiro nos edifícios dos reatores 1 e 3 --locais em que nada passou desde o terremoto e tsunami do dia 11 de março.
De acordo com a medição dos robôs, a radioatividade do reator 1 oscilou entre 10 e 49 milisieverts por uma hora. Já no 3, entre 28 e 57. Ambas as medições são tidas como altas. O reator 2 não pôde ser medido por causa da umidade, que estavam em 90%.


Vídeo das sondas que entraram pela primeira vez nos edifícios dos reatores nucleares de Fukushima

Cada empregado da usina poderia estar mais de cinco horas nos edifícios, segundo cálculo das doses de radiação suportada pelo corpo humano. Das 300 pessoas que lá trabalhavam, diz o jornal, 28 não poderiam estar durante todo esse tempo, porque ultrapassariam o limite de radiação.

A empresa que fornecedora do androide é a iRobot, empresa fundada há 21 anos por engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês).

Trata-se da companhia que faz robôs militares para as tropas dos Estados Unidos no Afeganistão e Iraque. Os androides da companhia também inspecionaram o vazamento da BP no Golfo do México, além de terem atuado entre os escombros das torres gêmeas do World Trade Center.

"A tecnologia dos Estados Unidos como eleita demonstra os diferentes enfoques que cada país dá aos robôs. O Japão é líder mundial no setor, mas boa parte do desenvolvimento tem sido dedicado a robôs humanóides, destinados ao lazer. Nos EUA, as empresas seguem as diretrizes do Departamento de Defesa, que exige robôs úteis, sem fogos de artifício", diz o "El País".

A iRobot enviou modelos de máquinas ao Japão uma semana após o terremoto. São dois tipos: o Packbot 510 (para explorar terreno) e o Warrior 710 (capazes de levantar cargas pesadas).

Os robôs que entraram em Fukushima são os modelos PackBot (enviados ao Afeganistão em 2002 para inspecionar grutas e bunkers em busca de bombas).

O Dia em que JK fez os Japoneses Chorar :

Painel em Comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil

Quando viram de pertinho um membro da dinastia imperial japonesa, naquele improvável sertão goiano, sobre uma poeira impregnante, quando viram aquela cena absolutamente inacreditável, os japoneses emudeceram e choraram.

UM PRÍNCIPE NO CERRADO

Presidente Juscelino Kubitschek

"...Brasília surgia de debaixo do chão, poeira vermelha subindo até os céus, espessa, vistosa, indisciplinada..."

O ano de 1957 foi o ano do "furacão de buracos", nas palavras do engenheiro Bernardo Sayão. Brasília surgia de debaixo do chão, poeira vermelha subindo até os céus, espessa, vistosa, indisciplinada. Mas não havia somente a revolução dos tratores e das escavações.

Um outro movimento subterrâneo dava início a uma outra Brasília. A das hortaliças, dos legumes, da produção agrícola que começaria a alimentar os habitantes da nova cidade. Ernesto Silva, em seu História de Brasília, registrou o começo desse furacão de ponta-cabeça: 7 de agosto de 1957, quando se instalou na cidade o primeiro núcleo da colônia japonesa.
Israel Pinheiro, o responsável pela obras de Brasília, teve a idéia de estimular a migração japonesa para Brasília e assim garantir a produção agrícola. A lenda diz que, quando alguém estranhou a aridez das terras, Pinheiro comentou: "Se fossem boas, não era preciso trazer os japoneses". Eles vieram e se instalaram à margem do Riacho Fundo, terra mais úmida. Plantaram e colheram, mas quase não havia quem comprasse. Os candangos, a maioria nordestinos, não gostavam de legumes e verduras. Alface e tomate não enchem barriga de peão de obra.

Mas os japoneses continuaram a ocupar as áreas rurais mais propícias à agricultura. Era 1958 quando um grupo deles teve uma surpresa inimaginável para o povo japonês. O príncipe Mikasa, irmão do imperador Hiroito, tinha vindo ao Brasil para participar das comemorações do cinqüentenário da migração japonesa. Como fazia com toda celebridade política que visitava o país, Juscelino trouxe-o para conhecer a construção de Brasília.

Depois de um almoço oferecido ao príncipe no Palácio da Alvorada, Juscelino quis levá-lo para visitar a colônia japonesa (que a essa altura já esperava o príncipe numa área descoberta sob uma árvore decorada com balões e lanternas coloridas). O embaixador do Japão no Brasil cortou o barato. Explicou que um membro da família imperial jamais poderia se misturar à gente do povo. Intocável tradição milenar.

Juscelino fez que obedeceu e chamou o príncipe para um "ligeiro passeio", como contou em Por que construí Brasília. O presidente entrou no carro com Mikasa, então um jovem de 21 anos, e mandou que Geraldo Ribeiro, o motorista, tocasse rapidamente para o local onde os japoneses esperavam o príncipe. Havia centenas deles. Quando viram de pertinho um membro da dinastia imperial japonesa, naquele improvável sertão goiano, sobre uma poeira impregnante, quando viram aquela cena absolutamente inacreditável, os japoneses emudeceram. Silêncio total, paralisia completa. Até que Juscelino fez o que mais sabia fazer: quebrou a sisudez do ambiente e disse que, contra o protocolo "obsoleto", o príncipe Mikasa estava ali, de corpo e alma, para lhes trazer a saudação do imperador Hiroito. Os japoneses choraram.

Não se tem notícia de que o príncipe tenha recebido algum castigo por ter deixado Juscelino quebrar as rígidas normas da dinastia nipônica...

Conceição Freitas, em Crônica da Cidade, no Correio Braziliense, edição de 09 de agosto de 2007.

Mídias sociais contribuem e incentivam doações ao Japão

O site de compras coletivas LivingSocial doou mais de US$ 2 milhões
por Amarílis Ventura
Made In Japan


Apesar de a televisão ainda liderar a preferência dos japoneses, os sites de notícias e as mídias sociais cresceram em importância desde o dia 11 de março, informa uma pesquisa do instituto Nielsen NetRatings Japan. O ganho é positivo para quem está interessado em acompanhar os recentes acontecimentos quase que em tempo real. Mas as vítimas dos desastres naturais também estão se beneficiando das redes virtuais de solidariedade.

Sentindo-se impotente diante da crise, um japonês envia uma mensagem pelo Twitter a todos os seus seguidores: “As pessoas no Norte não têm água, comida, cobertor e eu estou disposto a fazer algo para mudar isso”. O resultado de milhares de tweets e retweets foi o lançamento relâmpago de “2:46: Aftershocks: Stories from the Japan Earthquake” (conhecido no Twitter como #quakebook), um livro com histórias reais sobre o terremoto, o maior desastre natural desde o Grande Terremoto de Kanto em 1923.

Em apenas três semanas, mais de 100 pessoas em 13 países se uniram para coletar depoimentos e ilustrações, e, então, traduzir. O dinheiro das vendas da edição digital pelo Amazon e pelo Kindle será doado para a Cruz Vermelha Japonesa.

Já uma parceria entre a organização não-governamental Save the Children e o Zynga, principal desenvolvedor de jogos para mídias sociais, tornou possível que usuários de qualquer país contribuíssem a partir da compra de produtos virtuais nos jogos. O Zynga tem presença no Facebook e no Mixi, reunindo pelo menos 23 milhões de japoneses nas mídias sociais.

Sites de compras coletivas também têm incentivado seus usuários a ajudar o Japão. O americano LivingSocial ofereceu 50% de desconto a quem doasse dez dólares para apoiar as vítimas, com o compromisso de dobrar a quantia arrecadada. No total mais de 2 milhões de dólares foram destinados a Cruz Vermelha Americana.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Cosplay reúne mais de mil pessoas na Virada Cultural

Desfile de cosplayers agitou ruas do Centro Velho de São Paulo


Cosplay de Rabi-en-Rose, do anime Di Gi Charat

por Redação Made in Japan


O Cosplay aconteceu no domingo 17 como atração da Dimensão Nerd dentro da programação da Virada Cultural em São Paulo. O desfile começou às 14:00 no Viaduto do Chá e terminou na Praça do Correio, no Palco Dimensional da Dimensão Nerd. Segundo a organização do evento, participaram mais de mil pessoas.

A analista de sistemas Wanessa Rubia foi a primeira cosplayer a chegar à concentração na Praça do Patriarca. Vestida de punk-lolita, esta foi a primeira vez que ela participou de um evento de cosplay em São Paulo – ela veio de Minas Gerais. Acompanhada do namorado, o engenheiro Rubens Sato, Wanessa contou que faz cosplay há dois anos e que a expectativa por participar do evento era grande.

Em seguida, chegaram mais cosplayers, dos mais variados estilos e inspirações. Havia trajes baseados em animes como Sailor Moon, Pokémon e Bleach, além de pessoas vestidas com camisetas temáticas. A Parada Cosplay atraiu também aficionados por personagens ocidentais. Entre eles, estavam o Super-Homem, Vampira e Gambit (X-Men), The Flash, Lanterna Verde, Harry Potter, Jack Sparrow (de Piratas do Caribe) e Rorschach (Watchmen).

Outra demonstração dessa diversidade foi dada pela médica Paula Fabris, que fez o cosplay da personagem Rê Bordosa, criação do cartunista Angeli. Paula é cosplayer há 13 anos, na época em que Cavaleiros do Zodíaco e Sailon Moon começaram a onda do anime e mangá no Brasil.


Durante o trajeto, a Parada Cosplay reuniu cerca de mil pessoas

Para animar o trajeto entre o Viaduto do Chá e a Praça do Correio, um trio elétrico guiou a Parada Cosplay pelas ruas do Centro Velho de São Paulo. Estiveram presentes os cantores Edu Costa e Verônica Huang (da banda J~Squad), Carol Himura e Diego Yamashiro (da Wasabi), Adriane Usagi (The Black Heaven) e Hideki Ito. No repertório, o público pode curtir temas de animes como Evangelion, Cavaleiros do Zodíaco, Shurato e Dragon Ball, e de tokusatsu (seriados japoneses de ação) como Jaspion e Goggle V.

Edu Costa e Verônica Huang participaram pela segunda vez da Parada Cosplay. Como curiosidade, eles apontaram a dificuldade na descida rumo à Praça do Correio, já que, desta vez, o trio elétrico era muito mais alto que o mini-caminhão de 2010, e a necessidade de desviar dos cabos de eletricidade.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Japão anuncia zona de exclusão legal em torno da usina de Fukushima

   Polícia controla entrada para a zona proibida da região da usina nuclear de Fukushima. (Foto: Kyodo News / AP Photo)
Tóquio, 21 abr (EFE)
Portal UOL - Notícias

O Governo do Japão decidiu proibir legalmente a entrada de pessoas no raio de 20 quilômetros ao redor da usina nuclear de Fukushima Daiichi, informou nesta quinta-feira o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, durante visita à zona.

Segundo Kan, citado pela agência local "Kyodo", a proibição entrará em vigor à 0h de quinta para sexta-feira. Até agora, a Administração japonesa recomendava que os moradores da zona evacuassem a área devido ao aumento dos níveis de radiação, mas não exigia isso legalmente. Algumas pessoas, principalmente idosos, ainda permanecem no local, enquanto outros evacuados entram e saem da área de exclusão para reaver seus pertences, informou a emissora "NHK".

Apesar da proibição, o Governo japonês concederá uma permissão especial de entrada de duas horas a um membro de cada família para recuperar seus pertences, precisou o porta-voz do Executivo, Yukio Edano. As únicas pessoas que não poderão obter esta permissão serão os evacuados em um raio de menos de três quilômetros ao redor da central, acrescentou Edano.

Naoto Kan viajou nesta quinta-feira à província de Fukushima para visitar os evacuados que se encontram nas cidades de Koriyama e Tamura e reunir-se com o governador Yuhei Sato. Cerca de 80 mil pessoas viviam no raio de 20 quilômetros em torno da central antes do terremoto e do posterior tsunami de 11 de março que danificou seriamente o sistema de resfriamento da usina nuclear.

A Tokyo Electric Power Company (Tepco), empresa operadora da central, anunciou no domingo que prevê devolver o resfriamento estável aos reatores de Fukushima em três meses e levá-los ao estado de "parada fria" em um prazo entre seis e nove meses. O Governo indicou que, uma vez controlada a central, revisará os perímetros de evacuação, que até o momento afetam todas as localidades em um raio de 20 quilômetros e algumas situadas até 40 quilômetros.

Nível de radiação a que estamos expostos e seus efeitos:

Fonte: The Guardian e Radiologyinfo.org
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(Arte / G1)
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Criado nos EUA, Billiken faz sucesso no Japão

Personagem é considerado símbolo de boa sorte

Segundo a lenda, quem esfregar as mãos nos pés do Billiken terá um desejo atendido
 
Origem: Site Made in Japan


Billiken é um personagem semelhante a um elfo, geralmente retratado sentado com os braços juntos do tronco. Os pés são grandes, com os dedos voltados para cima. Embora sua origem seja objeto de discussão, a versão mais aceita é que ele foi criado pela americana Florence Pretz em 1908. Pretz, uma professora de arte e ilustradora, teria visto a imagem em um sonho.

Em seguida, Billiken ganhou muita fama nos Estados Unidos, inspirando a confecção de amuletos de boa sorte. Ela era chamado de “o deus das coisas como elas devem ser”, mas sempre em tom de brincadeira. Nos anos seguintes, tornou-se mascote de muitas universidades do país e apareceu como amuleto no filme “Ponte de Waterloo”, de 1940.

Billiken ficou conhecido no Japão também. Retratado de forma semelhante às estátuas budistas, há uma grande imagem em uma esquina próxima da Tsutenkaku Tower, uma conhecida atração turística de Osaka. A lenda diz que Billiken realiza o desejo de quem esfrega as mãos em seus pés.

No Japão, além de amuletos e doces, Billiken já foi tema de um filme, a comédia “Biriken”, de 1996, dirigida por Junji Sakamoto. Além disso, também apareceu no game Ryu ga Gotoku 2 (para PlayStation 2), que se passa em Osaka.



quarta-feira, 20 de abril de 2011

Economia: Indústria automobilística sente forte impacto do terremoto no Japão

Fábrica da Toyota

Agência AFP
Jornal do Brasil

O terremoto e o tsunami que atingiram o Japão não param de provocar estragos no setor automobilístico mundial, que ainda tenta avaliar o impacto exato, em ocasião do Salão do Automóvel de Xangai.


Depois do terremoto de 11 de março, nas fábricas japonesas mais de 500.000 veículos deixaram de ser fabricados, e as perdas podem chegar a um milhão, segundo especialistas do setor.

Mas o Japão não é o único país afetado. "A China teria perdido no final de abril 25.000 veículos; a Europa, 55.000; e a América do Norte, 68.000", estima Carlos da Silva, analista da Global Insight, contatado pela AFP.

A maior montadora do mundo de automóveis, a japonesa Toyota, anunciou nesta quarta-feira que reduzirá entre 50 e 70% sua produção na China até 3 de junho.

Os problemas na cadeia de abastecimento de componentes eletrônicos e materiais plásticos custarão à Toyota uma perda produtiva de mais de meio milhão de unidades em todo o mundo até o começo de junho.

"Dada a situação atual no Japão, hesitei em vir à China até o momento de partir", confessou o presidente da Toyota na abertura do Salão do Automóvel de Xangai, na terça-feira, primeiro grande evento do setor depois da catástrofe de 11 de março.

Novo homem mais velho do mundo celebra 114 anos no Japão

Jirouemon Kimura 'herdou' título após recente morte de americano.
Ele, que teve uma festa em família, afirmou que era uma 'grande honra'.

Do G1, com agências internacionais


O japonês Jirouemon Kimura, que se tornou há apenas cinco dias o homem mais velho do mundo, completou 114 anos na terça-feira (19), informou a agência local "Kyodo".


Kimura, que vive na província de Kyoto, assumiu o posto de homem mais velho do mundo em 14 de abril, data em que o americano Walter Breuning faleceu aos 114 anos.

Kimura, que tem 7 filhos, 14 netos, 25 bisnetos e 11 tataranetos, passa quase todo o tempo de cama e é como o mais velho na lista elaborada pelo Grupo de Investigação Gerontológica de Los Angeles, seguido pelo também japonês Tanekichi Onishi, com 111 anos.


Jirouemon Kimura durante sua festa de aniversário nesta terça-feira (20) (Foto: AFP)

"É uma grande honra, e não posso descrever meus sentimentos em palavras", disse às autoridades de Kyoytango, durante uma festa em família.

Kimura disse que não sabia sobre o terremoto seguido de tsunami que atingiu o país em 11 de março. Ele disse que foi um "evento terrível".


Kimura nasceu em 19 de abril de 1897, trabalhou em um escritório dos correio por cerca de 40 anos, até se aposentar para se dedicar à agricultura. Ele trabalhou até os 90 anos.

O Japão é o país com a maior esperança de vida e tem a população mais velha do mundo, segundo dados da ONU.

O país mantém o posto apesar de as autoridades japonesas terem descoberto em 2010 que mais de 200 mil cidadãos que apareciam nos registros como supostos centenários estavam desaparecidos.

Após uma pesquisa, ficou constatado que muitos deles já haviam falecido sem que seus familiares tivessem feito a notificação, já que desse modo podiam seguir percebendo suas pensões.

Arte nipo-brasileira (2): Japonismo e modernismo


Japonismo

Os japoneses, antes mesmo de sua chegada ao Brasil, já influenciavam, de forma indireta, a produção artística do país. Essa história teve início em 1850, quando, por pressão da Inglaterra e dos Estados Unidos, o Japão se viu obrigado a negociar com outros países.

O Japão havia passado muito tempo, por volta de três séculos, sem contato com os povos ocidentais, ou seja, a cultura japonesa era um verdadeiro mistério para o resto do mundo. Nesse período, durante o qual estiveram isolados, os japoneses criaram estilos únicos de expressão artística. Com temas ligados à tradição militar, à religião, ou às cenas do cotidiano, desenvolveram técnicas peculiares de produção.

Estabelecida a relação diplomática e de comércio com as grandes nações colonizadoras ocidentais, os produtos japoneses passaram a circular pelo mundo. E, ao chegarem à Europa, causaram verdadeiro fascínio. Todos queriam vestir quimonos, ter espadas, empunhar leques.

Para proteger produtos tão cobiçados durante as longas viagens por mar, os comerciantes japoneses os embrulhavam em papéis cujas imagens, aos poucos, tornaram-se conhecidas dos artistas da época. Eram gravuras desvalorizadas no Japão, por seu caráter popular, e que acabavam virando material dispensável, sem nenhum valor comercial.

Artistas como Van Gogh, Gauguin, Matisse, Monet, entre muitos outros, quando tiveram contato com essas gravuras, passaram a estudá-las. Assim, muito do que conhecemos desses pintores foi enriquecido pelo contato com os trabalhos de seus colegas orientais. A essa relação damos o nome de japonismo.

 
Madame Monet de quimono, 1876
 
O japonismo representou a influência de que os artistas da época precisavam para renovar seu pensamento, fugindo das imposições da arte acadêmica. As influências das culturas orientais e africanas foram alguns dos pontos de partida para o modernismo na Europa - que, por sua vez, influenciou os modernistas brasileiros.

A influência direta

Muitos anos depois, em 1908, os japoneses chegaram ao Brasil. Vieram trabalhar principalmente nas lavouras de café. Pouco a pouco, esses trabalhadores foram trazendo novos hábitos para o nosso país, ao mesmo tempo em que incorporavam a nossa cultura.

A vinda de artistas japoneses certamente foi uma das mais importantes contribuições à nossa cultura e, mais uma vez, agora de forma direta, eles voltaram a ser fundamentais em nossa arte.

Em 1930 formou-se um grupo chamado Seibi, uma associação de artistas plásticos japoneses no Brasil. Contribuíram principalmente com o desenvolvimento da pintura abstrata, dando continuidade às idéias da Semana de Arte Moderna.

Com uma pausa no período da Segunda Guerra Mundial, durante o qual sofreram terríveis e injustas perseguições, os japoneses e seus descendentes continuaram influenciando positivamente a cultura brasileira.

Na década de 1980, floresceu a "cultura pop", que deu início a um novo ciclo de japonismo. Não mais como resultado de um período de isolamento, mas como decorrência das inúmeras experiências artísticas desenvolvidas no Japão, artistas de todo o mundo voltaram o olhar para o Oriente, buscando formas e técnicas de renovação.

Samurais, monges, a filosofia e a espiritualidade zen, gueixas, ninjas e tantos outros aspectos da cultura japonesa estão cada vez mais presentes em todo o mundo ocidental, incluindo o Brasil: nos animes (desenhos animados), nos mangás (quadrinhos), nos seriados de televisão


Vagabond: mangá que conta a trajetória de Miyamoto Musashi, um lendário guerreiro samurai


Por Valéria Peixoto de Alencar é historiadora formada pela USP e cursa o mestrado em Artes no Instituto de Artes da Unesp. É uma das autoras do livro Arte-educação: experiências, questões e possibilidades (Editora Expressão e Arte).

terça-feira, 19 de abril de 2011

Provérbio Japonês: Miscelânea

Ideograma Japones que significa VIDA.

"A gente tropeça sempre nas pedras pequenas. As grandes, a gente logo enxerga."

Arte nipo-brasileira (1) : Grupo Seibi, Manabu Mabe e Tomie Ohtake

Em Grito, Manabu Mabe mescla a caligrafia japonesa com manchas

Em 2008, quando se comemora o centenário da imigração japonesa ao Brasil, é fácil os associarmos os imigrantes a imagens de lavradores, operários e comerciantes.

No entanto, dificilmente nos lembramos dos artistas que deixaram sua terra natal e escolheram o Brasil para produzir sua arte. Ou ainda dos que vieram crianças, com suas famílias, trabalharam nas fazendas e indústrias e, mais tarde, tornaram-se importantes artistas nacionais.

Assim como o grupo Santa Helena, que reunia artistas imigrantes italianos, os japoneses fundaram, em 1935, o grupo Seibi, com a finalidade de criar um espaço de discussão que promovesse o aprimoramento técnico e a divulgação de suas obras de arte.

Os membros do Seibi assistiam às aulas de desenho de modelo vivo da Escola Paulista de Belas Artes. Ali, travaram contato com o Grupo Santa Helena, descobrindo que havia afinidade entre suas propostas e idéias. O grupo realizou sua primeira e única exposição dessa fase no Clube Japonês, em 1938.

Com a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial, ao lado dos países aliados, as atividades da colônia japonesa no país foram limitadas. Imigrantes italianos, alemães e japoneses eram perseguidos, o que impediu a reunião dos artistas, provocando a dispersão do grupo.

Em 1947, dois anos depois de a guerra ter chegado ao fim, o Seibi reiniciou suas atividades, criando um ateliê coletivo com a participação de novos artistas. Em 1952, criaram o Salão do Grupo Seibi e, entre 1952 e 1970, realizaram 14 mostras, responsáveis por ampliar o espaço de projeção dos artistas nipo-brasileiros no meio artístico nacional.

O grupo realizou suas atividades até a década de 1970. Dois de seus integrantes se destacaram no cenário artístico nacional:

Manabu Mabe (Kumamoto, 1924 - São Paulo SP, 1997)



Pintor e gravador, considerado o pioneiro do abstracionismo no Brasil, Manabu Mabe chegou ao Brasil, junto com sua família, em 1934, para trabalhar na lavoura de café, no interior do Estado de São Paulo.

Durante sua infância, aprendeu a pintar sozinho num ateliê que improvisou no cafezal. O pintor e fotógrafo Teisuke Kumasaka pode ser considerado seu primeiro mestre. Foi ele, na cidade de Lins, que ensinou Manabu Mabe a preparar a tela e diluir as tintas.

Sua produção inicial dialoga com o cubismo e, gradualmente, vai aderindo à abstração. Em 1955, pinta sua primeira obra abstrata: Vibração-momentânea.

A obra com que se abre este artigo, Grito, recebeu o Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, em 1959. Mabe mescla a caligrafia japonesa com manchas, e é como se conseguíssemos perceber o movimento dos gestos do artista ao realizar a pintura. Por isso, esse estilo também recebe o nome de pintura gestual.

Tomie Ohtake (Kyoto, 1913)



Pintora, gravadora e escultora, veio para o Brasil em 1936 e fixou residência em São Paulo.

Iniciou suas atividades como pintora no início da década de 1950 e passou a integrar o Grupo Seibi em 1954. Sua produção inicial é figurativa, mas logo passa a optar pelo abstracionismo.

Segundo palavras da própria artista, a influência da pintura oriental, sobretudo a japonesa, "se verifica na procura da síntese: poucos elementos devem dizer muita coisa". Ela também declara fazer uma pintura silenciosa, como a cidade em que nasceu. Em suas obras, revela um intenso diálogo entre a tradição e a contemporaneidade.

Como escultora, segue a mesma tendência e propõe intervenções em espaços urbanos, produzindo esculturas de grandes dimensões. Observe:



Ondas (1988)

Este é um monumento, uma escultura instalada em 1988 na Avenida 23 de Maio, em São Paulo, para comemorar os 80 anos da imigração japonesa. São quatro lâminas de concreto, em forma de ondas, que simbolizam as gerações que se sucederam no Brasil desde o início da imigração.


Por Valéria Peixoto de Alencar, historiadora formada pela USP e cursa o mestrado em Artes no Instituto de Artes da Unesp. É uma das autoras do livro Arte-educação: experiências, questões e possibilidades (Editora Expressão e Arte). UOL Educação