terça-feira, 31 de maio de 2011

Contos sobre a Imigração Japonesa



       Ir para o Brasil, fazer dinheiro nas lavouras de café e retornar ao Japão o mais breve possível não era um sonho para muitas famílias japonesas no início do século XX: era a única saída. “Naquele tempo, o Japão era uma nação exaurida pela explosão populacional e pelos gastos provocados por guerras recentes, travadas contra a China e a Rússia”, explica o advogado e estudioso da imigração japonesa Masato Ninomiya. Na cidade, o índice de desemprego era dramático. No campo, os lavradores que não tinham tido suas terras confiscadas por falta de pagamento de impostos mal conseguiam sustentar a família.

       Diante desse cenário, o governo japonês era o primeiro interessado em estimular a emigração. “No Brasil, existe uma árvore que dá ouro: o cafeeiro. É só colher com as mãos”, diziam cartazes do período. Da parte do Brasil, o interesse pela vinda dos japoneses devia-se principalmente à interrupção, em 1902, do fluxo de imigrantes italianos, que deixou as fazendas cafeeiras precisando desesperadamente de braços. Foi essa equação que possibilitou que, em 1908, camponeses, carpinteiros, pequenos comerciantes e donos de fabriquetas à beira da falência se tornassem “soldados da fortuna”, como escreveu o presidente da Companhia Imperial de Emigração, Ryu Mizuno, no diário de bordo do Kasato Maru – o primeiro navio de imigração japonês a aportar no Brasil, trazendo 165 famílias.

      Antes de embarcarem, todos eram obrigados a passar por uma espécie de quarentena no Porto de Kobe (429 quilômetros a oeste de Tóquio), onde faziam exames médicos e tinham aulas básicas de português. Alguns aproveitavam para comprar mudas de roupas ocidentais nas lojas das proximidades. A hora da partida – embalada pela canção de despedida Hotaru no Hikari (”À luz dos vagalumes”) e pelo Hino Nacional do Japão – era ainda mais triste quando um integrante da família era obrigado a ficar em terra, impedido de viajar por causa de alguma doença. “O tracoma, um tipo de conjuntivite, separou muitas famílias naquele tempo”, conta o antropólogo Koichi Mori . As viagens não ofereciam nenhum conforto, como relata o jornalista Jorge Okubaro, em seu livro O Súdito: “(…) crianças mais jovens viajavam no colo da mãe (…) Dormiam todos, homens e mulheres, adultos e crianças, sobre esteiras estendidas no chão do cargueiro, em condições promíscuas”. Banho com água doce, só duas vezes por semana, conta o autor, “e cada pessoa só podia usar três baldes de água”.

      Em condições normais, a viagem demorava dois meses. Ao chegarem à Hospedaria de Imigrantes, em São Paulo, para onde eram levados depois do desembarque no Porto de Santos, os japoneses percebiam as primeiras mudanças: “Em vez do banho na banheira de madeira, com que estavam acostumados, eles viam o chuveiro pela primeira vez. No lugar do arroz, eram apresentados ao pão francês”, relata a historiadora Célia Oi. Da Hospedaria de Imigrantes, os viajantes seguiam de trem para as fazendas de café no interior do estado. Lá chegando, o mato alto, o sol a pino, os pernilongos e as camas de palha dos alojamentos se encarregavam de dirimir qualquer dúvida que restasse quanto à dureza da realidade que estava por vir.

     A expectativa de acumular dinheiro rapidamente ia se desfazendo à medida que eles iam recebendo os primeiros pagamentos: descontadas as parcelas da dívida da viagem, mais os gastos com alimentos e remédios (sempre comprados na própria fazenda), não sobrava quase nada. “Os imigrantes se sentiam tratados como escravos. Muitos fugiram por causa disso.

      A vida só começou a melhorar depois que eles passaram a trabalhar na chamada “lavoura de parceria”: em contrato com um proprietário de terras, os trabalhadores se comprometiam a desmatar o terreno, semear o café, cuidar da plantação e devolver a área dali a sete anos, quando a segunda colheita estaria no ponto. Em troca, ficavam com os lucros da primeira safra (a cultura do café é bianual) e de tudo o que plantassem além do café. Esse tipo de contrato foi o que permitiu que muitos japoneses comprassem suas primeiras terras.

      Embora a essa altura eles já estivessem aqui havia uma década – bastante tempo para quem planejava ficar por, no máximo, três anos –, o sonho de voltar ao Japão permanecia vivo e fazia com que a maior parte dos imigrantes educasse os filhos à maneira japonesa: dentro de casa, só se conversava na língua materna e, no contraturno da escola brasileira, as crianças freqüentavam os “nihon-gakus”, escolas onde aprendiam a ler e a escrever em japonês. Ao contrário do planejado, no entanto, apenas 10% dos quase 190 000 japoneses que imigraram antes da II Guerra Mundial voltaram para a terra natal. O restante ficou para sempre no Brasil – e ajudou a construir a história da segunda geração de japoneses no país.

Fonte: Revista Veja

Dados industriais do Japão impulsionam bolsas da Ásia

O forte na indústria japonesa é o setor automobilístico
Com Informações do jornal O Globo

As bolsas de valores asiáticas fecharam em forte alta nesta terça-feira, com o mercado do Japão subindo por dados que sugeriram uma recuperação da atividade industrial do país após o terremoto de março.

O índice do setor manufatureiro da China para maio será divulgado na quarta-feira, com previsões de um leve enfraquecimento em relação a abril. Uma queda de dimensões inesperadas pode fazer investidores venderem ativos de maior risco.

No Japão, o índice Nikkei subiu 1,99 por cento, impulsionado por dados sobre a produção industrial do país. Embora a expansão de 1 por cento na produção em abril tenha ficado abaixo das expectativas, as manufatureiras elevaram as previsões para maio, prevendo um avanço de 8 por cento. A estimativa anterior era de 2,7 por cento. As companhias também esperam que a recuperação continue em junho, sinal de que estão progredindo na recuperação após o terremoto.

Entre as ações em alta de Tóquio estavam as empresas de energia solar, que devem ganhar espaço como resultado da decisão da Alemanha de fechar todos os reatores nucleares até 2022, uma mudança de política desencadeada pela crise nuclear de Fukushima, no Japão.

A fabricante de painéis solares Sharp ganhou 2,5 por cento, para 759 ienes, e a fabricante de equipamentos de painéis Ulvac se apreciou em 2,5 por cento, para 2.065 ienes.  O índice da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,46 por cento às 8h15 (horário de Brasília).

O índice de Seul subiu 2,32 por cento. Em Hong Kong, o mercado ganhou 2,16 por cento e a bolsa de Taiwan avançou 1,87 por cento, enquanto o índice referencial de Xangai teve alta de 1,37 por cento. Cingapura encerrou com valorização de 0,62 por cento e Sydney avançou 0,87 por cento.

Reunião de Grupo (30/05): Elaboração de Subgrupos

Ontem não deu para postar o que fizemos na reunião de grupo de ontem (30/05), então vamos informar hoje.
Foto dos Livros Que Estamos Usando Como Referência Teórica

     Ontem dividimos o grupo em subgrupos, em que cada um recebeu uma tarefa a ser efetuada. Trabalhar em grupos menores sempre é bom. Debatemos sobre a nossa prática da apresentação sobre o acidente radioativo no Japão os últimos detalhes foram pontualizados. Esperamos depois dessa apresentação fechar esse assunto, pois falar do Japão é muito bom e outras coisas precisam ser abordadas.

     O Canal de Sugestões do grupo está funcionado, aonde toda reunião temos ideias bem legais. Estamos vendo o que fazer em relação a Festa do Morango, tradicional exposição agrícola de Brazlândia que envolve nosso tema.

Os novos grupos são:

Kelly, Lia e Thaís
Tulyo, Thaynan e Uanderson
Milena, Hévila e Stéphanie
Maryanna, Mayara C. e Elisandra
Emanuelle, Bianca S. e Analyce
Marco A. - Coordenador do Projeto

- O Projeto Hoje dia 31/05 -

     Em relação ao referencial teórico estivemos hoje (31/05) conversando com a orientadora Schneyder Hermsdorf sobre os detalhes finais. Começamos uma "onda" de entrevistas com várias pessoas da comunidade nipônica de Brazlândia, isso já vai colaborar com a nossa pesquisa de campo que estamos começando a formular pro terceiro bimestre letivo. Uma das entrevistas, que já está em andamento, é com o professor Minoru Uchigasaki que já morou no Japão. Essas entrevistas estarão no nosso referencial teórico, cujo a entrega é na próxima semana. Tchau, até a próxima !


Conheça o Katakana: Idioma silabários empregados na escrita japonesa


Confira a tabela com a escrita do Katakana - CLIQUE PARA AMPLIAR

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
E do do livro "Vistas do Japão"

      O katakana (片仮名, katakana) é um dos silabários empregados na escrita japonesa junto com o hiragana. Se atribui sua invenção ao monge Kukai o Kobo Daishi. Também se pode empregar katakana para referir-se a qualquer caractere do hiragana. Quando se refere ao conjunto de silabários hiragana e katakana se refere como kana. Dos alfabetos japoneses, este é o mais antigo. Provém da simplificação de caracteres mais complexos de origem chinesa que chegaram antes do começo da isolação cultural japonesa, que se manteve inflexível até o fim da Era Edo.

       Estes caracteres, ao contrário dos kanji, não têm nenhum valor conceitual, senão unicamente fonético. Graficamente apresentam uma forma angular e geométrica.

Usos do Katakana

       O katakana é usado para escrever nomes comuns e próprios de origem estrangeira, principalmente ocidental, onomatopéias, palavras técnicas, gírias e nomes científicos de plantas e animais. As onomatopéias escritas em katakana estão muito presentes na língua japonesa - nas histórias em quadrinhos (mangás), elas são frequentemente usadas para representar o som da chuva, palmas, socos.

  • Escrever palavras originadas de outros idiomas, principalmente do francês e do inglês em tempos recentes. Por exemplo, "televisão" é escrito terebi, "television" (テレビ, terebi);
  • Onomatopéias, por exemplo pinpon (ピンポン, pinpon), o "ding-dong", som de uma campainha;
  • Usado para termos científicos como nomes de animais, plantas, minerais, entre outros;
  • Enfatizar palavras. Por exemplo, é comum ver ココ koko (aqui), ゴミ gomi (lixo) ou メガネ megane (óculos).
Lembrando que os nomes de cada membro do grupo e dos professores na camiseta aparece em Katakana, confira abaixo uma foto do grupo com a camisa oficial do projeto:



segunda-feira, 30 de maio de 2011

Costume Japonês: A Cerimónia do Chá

Cerimónia Tradicional de Chá

     O chanoyu (cerimônia do chá) tem sido de uma importância vital para a cultura tradicional japonesa. Nele convergiram muitos aspectos culturais que foram renovados: através de chanoyu, o ideal de wabi, o culto a pobreza, foi espiritualizado. Este conceito permitiu aos japoneses darem valor à cerâmica, simples e irregular, bem como à fina cerâmica chinesa (karamono). Ficou assim aberto o caminho para uma nova estética. A pequena e rústica sala de chá tornou-se num mundo à parde dentro do qual as barreiras socias eram temporariamente postas de lado. Os mercadores eos homens da cidade podiam misturar-se com poderosos guerreiros ou nobres, partilhando todos o gosto pela simplicidade, por um lado, e , por outro, por utensílios valiosos.

     Atualmente, existem no Japão muitas escolas de chá. A maior parte delas ligam a sua origem direta ou indireta  Sen no Rikyu, no século XVIl. Muitas serviram os xóguns, os daimios ou os cortesãos, outras os samurias e o cidadão comum. Todas partilhavam a mesma disciplina ritualista, etiqueta, estética e interesse pelo zen. As três escolas ativas atualmente são as de Ura Senke, Omote Senke e Mushanokoji, em Quioto.

Texto retirado do livro "Japão: O Império do Sol Nascente", emprestado ao grupo pelo orientador Minoru Uchigasaki

sábado, 28 de maio de 2011

Vídeo Sobre Música Japonesa: Atualidade X Tradicionalidade

Confira o contraste da música japonesa de antigamente e as de hoje em dia:

Ilha de Okinawa – Um paraíso perdido no Japão

As ilhas de Okinawa são conhecidas por “Havaí do Japão”
 devido às suas belas praias e pelo clima predominantemente quente.
Texto: Japão em Foco

     Com praias estonteantes, clima quente, frutas tropicais e povo local hospitaleiro e simpático, Okinawa lembra muito o Brasil. Quem já foi, com certeza se encantou com seu cenário paradisiáco. E quem não foi, deveria realmente visitar.

     Também é chamada como Oquinaua (em japonês 沖縄県). E em uchinaguchi (dialeto local) é chamado de Uchinā. Sem dúvidas nenhuma, Okinawa é um Paraíso perdido no Japão!

Localização de Okinawa

Clique Para Ampliar
    A província de Okinawa é constituído por mais de 160 ilhas dispostas em forma de cadeia, que basicamente podem ainda ser divididos em três arquipélagos principais, os Arquipélagos de Miyako, Yaeyama e Okinawa, totalizando uma área de 2266 quilômetros quadrados. Banhado pelo Oceano Pacífico e pelo Mar da China Oriental, a Província possui uma população de aproximadamente 1.222.500 habitantes e uma densidade demográfica de 500 habitantes por quilometro quadrado.
 
    Sua cadeia de ilhas possuem 1000 quilômetros de comprimento, que se estende de sudoeste, de Kyushu até Taiwan, ainda que as ilhas mais a norte façam parte da província de Kagoshima. A capital de Okinawa, Naha (1500 quilômetros de Tóquio), está localizada na parte meridional da maior e mais povoada ilha do arquipélago: Okinawa Honto. As disputadas ilhas Senkaku são, em teoria, administradas como parte da província.

    Okinawa, é praticamente um outro país dentro do Japão. E isso é verdade pois Okinawa fazia parte de um reino independente, o reino Ryukyu. Por isso Okinawa desenvolveu uma cultura própria e até uma lingua própria (uchinaguchi), e parte de sua história é diferenciada do resto do Japão. É comum encontrar japoneses que mesmo hoje, não consideram Okinawa como sendo parte do Japão.

História de Okinawa

Clique na Imagem Para
Confirir a Beleza da Ilha
    Devido à sua posição estratégica – entre a Indonésia, Polinésia, China, Coréia e Japão – se tornou um entreposto comercial. Relatos antigos apontam comerciantes e representantes Okinawanos nas cortes imperiais da China e do Japão. Historicamente, Okinawa recebeu mais influências culturais da China do que do Japão.

    Antes dividida em feudos, foi unificada por Sho Hashi, que tornou-se rei designando o castelo de Shuri como centro administrativo. Invadida pelo clã feudal de Satsuma (atual Kyushu) no séc. XVI, perdeu a independência e o porte de armas foi proibido entre seus cidadãos. Diz-se que o Karatê, como arte marcial, nasceu nesta época.

    Depois da Segunda Guerra Mundial e da Batalha de Okinawa em 1945, Okinawa permaneceu sob a administração dos Estados Unidos por 27 anos. Durante esse período, os Estados Unidos estabeleceram lá várias bases militares. Em 15 de maio de 1972, Okinawa foi devolvido ao Japão. No entanto, os Estados Unidos ainda mantém uma grande presença militar no arquipélago.

   Próximo aos Trópicos, tem clima temperado onde cultiva-se cana de açúcar, banana, abacaxi, batata doce, etc. O Trópico de Câncer corta o arquipélago de Okinawa, por isso é uma região de clima subtropical, onde as temperaturas alcançam uma miníma de 10ºC e máximas que podem atingir os 40ºC.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

Provérbio Japonês: Respeito & Tradição


Ideograma Japonês da Palavra "Tradição".
"Ao entrar na vila, obedeça aos que nela moram."

Moral: Ao adentrar em um local onde lá possui suas próprias regras, culturas e tradições. É necessário seguir e respeitar. A população japonesa preza muito isso, muito estrangeiros são reprimidos ao chegar lá e não respeitar a tradição milenar japonesa. Esse provérbio é atemporal e deve ser seguido em todas as civilizações.

Saiba o que é a Energia Nuclear:


Usina Nuclear de Fukushima antes do terremoto e tsunami
Por Wagner de Cerqueira e Francisco

Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola



     A energia nuclear, também chamada atômica, é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando uma grande quantidade de energia. A energia nuclear mantém unida as partículas do núcleo de um átomo. A divisão desse núcleo em duas partes provoca a liberação de grande quantidade de energia.

     Os primeiros resultados da divisão do átomo de metais pesados, como o urânio e o plutônio, foram obtidos em 1938. A princípio, a energia liberada pela fissão nuclear foi utilizada para objetivos militares. Posteriormente, as pesquisas avançaram e foram desenvolvidas com o intuito de produzir energia elétrica. No entanto, armas nucleares continuam sendo produzidas através do enriquecimento de urânio.

    Atualmente os Estados Unidos lideram a produção de energia nuclear, porém os países mais dependentes da energia nuclear são França, Suécia, Finlândia e Bélgica. Na França, cerca de 80% de sua eletricidade é oriunda de centrais atômicas.

     No fim da década de 1960, o governo brasileiro começou a desenvolver o Programa Nuclear Brasileiro, destinado a implantar no país a produção de energia atômica. O país possui a central nuclear Almirante Álvaro Alberto, constituída por três unidades (Angra 1, Angra 2, e Angra 3), está instalada no município de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Atualmente, apenas Angra 2 está em funcionamento.

    Essa fonte energética é responsável por muita polêmica e desconfiança, a falta de segurança, a destinação do lixo atômico, além da possibilidade de acontecerem acidentes nas usinas, gera a reprovação da utilização da energia nuclear por grande parte da população. Alguns acidentes em usinas nucleares já aconteceram, entre eles estão:

    Three Miles Island – em 1979, na usina localizada na Pensilvânia (EUA), ocorreu a fusão do núcleo do reator e a liberação de elevados índices de radioatividade que atingiram regiões vizinhas.

    Chernobyl – em 1986 ocorreram o incêndio e o vazamento de radiação na usina ucraniana, na extinta União Soviética, com milhares de feridos e mortos, podendo a contaminação radioativa ter causado 1 milhão de casos de câncer nos 20 anos seguintes.

    A energia nuclear apresenta vários aspectos positivos, sendo de fundamental importância em países que não possuem recursos naturais para a obtenção de energia. Estudos mais aprofundados devem ser realizados sobre essa fonte energética, ainda existem vários pontos a serem aperfeiçoados, de forma que possam garantir segurança para a população.

Aspectos positivos da energia nuclear: - As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis;
- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas;
- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás;
- Não contribui para o efeito estufa.
Aspectos negativos:
- Os custos de construção e operação das usinas são muito altos;
- Possibilidade de construção de armas nucleares;
- Destinação do lixo atômico;
- Acidentes que resultam em liberação de material radioativo;
- O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos para tornar-se inócuo.

Lembrando que uma das metas do projeto é informar a respeito desse tipo de energia que muito tem se falado na mídia. O grupo do projeto está desenvolvendo uma apresentação ao primeiro ano a respeito desse tema. Essa ação é a segunda prática do projeto. Nos proximos dias estaremos informando de consolidada o acidente nuclear no Japão e a situação nuclear no Brasil.


Por que o tema é relacionado ao projeto sobre o Japão?
Esse ano, além do desastre ambiental que foram o tsunami e o terremoto, ocorreu também a tragédia nuclear na usina de Fukushima para se entender sobre o acidente nuclear é preciso ter conhecimento sobre a radioativade e o funcionamento de uma usina nuclear. Nosso projeto por conteúdo essa área da química. A energia nuclear é energia que mais vem sendo produzida nos tempos atuais, mas seus acidentes são totalmente desastrosos para um país. Ajuda a ganhar muito capital, mas com riscos grandes.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Foto: Cantora Katy Perry usa roupa inspirada na cultura japonesa

Nesta quarta-feira, 25, Katy Perry usou uma roupa inspirada na cultura japonesa. A cantora, que está em Tóquio, no Japão para shows, postou a foto em sua página no Twitter.

Torii, um dos símbolos do Japão

Portal xintoísta marca entrada em lugar considerado sagrado


Um dos torii do santuário xintoísta Kasuga Taisha, na província de Nara
Fonte: Made In Japan

       O torii é um dos elementos mais reconhecidos quando se fala em Japão. É uma construção típica do xintoísmo, a religião nativa do país, e representa a entrada em território considerado sagrado. Quando feito de madeira, o torii geralmente é pintado de vermelho – segundo a tradição japonesa, tal cor tem o poder de espantar doenças. Existem torii feitos de pedra, bronze e outros materiais também.

Torii no bairro da Liberdade, em São Paulo
       A partir do período Nara (710-794), o budismo ganhou força no Japão, o que teve como consequência a construção de alguns dos maiores templos do país. Ao mesmo tempo, o xintoísmo também evoluiu seus rituais e arquitetura própria.

       Exceto em breves períodos de conflito, as duas religiões coexistiram harmoniosamente. Santuários xintoístas eram construídos dentro da área de templos budistas para abrigar a divindade que protege o local. Um grande exemplo desse sincretismo é o Kane no Torii, localizado próximo da entrada do templo Kinpusenji, na província de Nara. Ele foi feito do bronze que sobrou da confecção da grande estátua do Buda do Todaiji e tem em sua base a flor de lótus, um dos símbolos do budismo.

        Em alguns santuários, há grande quantidade de torii enfileirados, podendo chegar a milhares, formando praticamente um longo túnel. Esses torii, geralmente menores (aproximadamente dois metros de altura), são doados por devotos em agradecimento por saúde, prosperidade nos negócios e outros motivos.

O torii também é utilizado como ícone em mapas, indicando onde há santuários xintoístas.

O torii de Omiya Jinjya, na cidade de Sakurai, tem 32 metros de altura
                         O torii tradicional convive com a modernidade das grandes cidades japonesas


A Moda dos Uniformes Escolares Japoneses


Estudantes Japonesas

     O uniforme das meninas em geral, azul marinho, com saias preguedas, mas este estilo também esta mudando. Alunos mais novos às vezes usam bonés de cores bem vivas prar ajudar os motoristas a distingui-los. Os uniformes atuais são mais confortáveis e atraentes do que no passado, mais ainda é muito importante que os alunos estejam vestidos com capricho para ir à escola.

     Os escolares frequentam estabelecimentos públicos quase sempre cursam escolas no seu própio barrixo. Mas um aluno inscrito numa escola particular não estuda necessariamente perto de casa. Os estudantes passam muito tempo juntos, na escola e nas atividades extra-corriculares, como excursões e viagens de formatura, esportes e competições esportivas, além de várias outras ocupações fora da escola.

     Diferentemente do Brasil, o nível das escolas públicas e particulares são iguais. Muitas vezes não compensa pagar pelo ensino, o própio governo incentiva isso. Afinal, uma população desenvolvida tem que ser bem educada.

Texto Retirado do livro "Vistas do Japão" cedido ao grupo pelo professor Minoru.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Kirin, símbolo da paz e da bondade

Animal mitológico anuncia chegada de grande sábio
O kirin faz parte da mitologia japonesa e chinesa
Origem: Made In Japan

    O kirin é um animal mitológico com corpo de veado, cascos de cavalo, cauda de boi, escamas de peixe e um chifre semelhante ao de um unicórnio. Algumas interpretações dizem que ele tem a cabeça de leão, enquanto outras falam que é de dragão. Presente na mitologia do Japão e da China, o kirin habita o paraíso, de onde sai para proteger os bons e punir os maus. Simboliza paz, bondade e longevidade – dizem que ele vive por mil anos.

Mascote de uma marca de cerveja,
esta é uma das mais conhecidas representações do kirin
    Segundo a lenda, o kirin aparece antes do nascimento ou da morte de uma grande pessoa. Outra versão da história diz que ele anuncia a chegada de um grande sábio. Uma conhecida fabricante japonesa de bebidas se inspirou no kirin para seu nome e também para o seu mascote, que estampa o rótulo de muitos de seus produtos.

    A mitologia que envolve o kirin também foi base para o anime Jyuuni Kokki (Os Doze Reinos). A história acontece em um mundo fantástico, no qual cada um dos reinos é governado por um rei e um kirin, que pode assumir forma humana. O kirin, aliás, é quem escolhe o monarca, e depois passará a ser uma espécie de guardião.

     O kirin também aparece na popular série de games Monster Hunter como um personagem muito forte, capaz de emitir descargas elétricas, mas que tem no chifre seu ponto fraco.

Curiosidade: “kirin” também significa “girafa” em japonês.

Urashima-tarô - Fábula Japonesa

Essa história faz parte da literatura japonesa

Site: Gostodeler.com.br

     Urahima-tarô, um humilde pescador, percebendo que uma tartaruga estava sofrendo maus tratos de um grupo de meninos, foi em seu socorro. Pediu a eles que a deixassem em paz. No entanto, disseram que, como tinham achado a tartaruga, ela lhes pertencia e podiam fazer o que bem entendesse com a criatura. O pobre e bondoso pescador, então, ofereceu a eles os poucos trocados, que havia conseguido com a venda dos peixes, em troca da pobre criatura. Os garotos pegaram o dinheiro e deixaram a tarataruga ferida. O pescador tratou de seus ferimentos e a soltou no mar.

     Tempos depois, Urashima-tarô pescava em alto ma, uma tartaruga surgiu e lhe perguntou se a reconhecia. Disse ser a tartaruga que havia sido salva por ele dos meninos maus. Por ser nuito grata e dever a vida a ele, o convidou a conhecer o mundo encantado do fundo do mar. A tartaruga o levou no seu casco.

     O senhor dos mares recebeu o bondoso pescador e, por ter salvado a tartaruga, convidou-o a se hospedar no seu castelo, pelo tempo que ele desejasse. Urashima-tarô se encantou com aquele mundo e decidiu permanecer por lá.

    Mas, depois de algum tempo, o pobre pescador passou a sentir falta da família e da sua terra. Decidiu, então, voltar para casa. Os seus amigos e o senhor dos mares tentaram convencê-lo a não partir, mas a saudade provocou nele um desejo maior e ele resolveu voltar para o seu lugar.

    O senhor dos mares, convencido de que Urashima-tarô estava decidido a deixar o mundo encantado do fundo do mar, o presenteou com uma caixinha mágica, e pediu a ele que nunca a abrisse. Seus amigos lhe prestaram uma homenagem na despedida; e lhe disseram que fosse feliz em convívio com seus semelhantes, os homens. A tartaruga o levou de volta para a superfície.

    Já no seu lugarejo, Urashima-tarô encontrou uma aldeia diferente. Não encontrou sua casa e nem sua família. O curto período que tinha vivido no reino do fundo do mar, onde o tempo corria lentamente, havia significado anos na sua terra. E por estar vestindo uma roupa antiga, em todos os lugares que passava, as pessoas o olhavam com curiosidade. Passou a vaguear pelas ruas solitariamente.

    Desolado e triste, o pobre pescador resolveu abrir o presente, descumprindo o pedido do senhor dos mares. Uma fumaça branca saiu de dentro da caixinha mágica aberta e o envolveu. Quando a fumaça se dissipou, deixou à mostra um Hurashima-tarô velho, com a barba e cabelos brancos. Assim que deu por si, ele percebeu o quanto era valioso o presente, pois a caixinha guardava a "eterna juventude".

   Esta lenda nos mostra o quanto o povo japonês ama a sua terra. O nosso personagem, Urashima-tarô, vivia num paraíso, onde se encontrava a juventude eterna e havia abundância de alimentos; no entanto, renegou tudo para retornar à sua pátria. Mostra também que os humanos devem viver no seu mundo, onde há geração e degeneração; e o mais importante: o homem deve sempre voltar para si mesmo.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Reunião de Grupo (23/05): Criação de Slogans

Integrantes Hévila e Elisandra elaboram os
slogans.

      Hoje tínhamos uma série de coisas pra fazer na reunião, mas em primeiro lugar vem o que é passado pela professora Lina. A atividade de hoje, que valia nota, se resumia em fazer um slogan em relação ao tema do projeto. O objetivo de um slogan realmente é atrair público, nosso grupo criou alguns bem interessantes. A atividade serviu também como forma de mostrar os conhecimentos adquiridos sobre o Japão em uma frase objetiva. Confira alguns dos slogans criados pelo grupo:

Brasil: Um País Globalizadamente Japonês.
Criado pelas integrantes: Hévila Rodrigues, Myllena Araújo, Stéphanie Santos.
Explicação: "Muitos ao verem a frase tem o seguinte pensamento: "O projeto não fala sobre o Japão?", entre tanto, o Brasil é sim um país influenciado pelo Japão. Segundo pesquisas do grupo, a tecnologia, culinária, religião (budismo) são extraídos de terras nipônicas. O Brasil possui a maior colônia japonesa do mundo, a relação Brasil -Japão é muito forte. Isso é importante ser citado no projeto."  Relata integrante Myllena.

Japão: Depois da Destruição, Um Recomeço.
Criado pelas integrantes: Bianca Soares, Lia .
Explicação: "Esse é proposito do projeto. Se existe um país preparado para qualquer coisa é o Japão, sua tecnologia, força de vontade, inteligência .. motiva isso . Durante a Segunda Guerra Mundial o Japão já teve experiência e conseguiu se sair bem. Outro ponto importante do slogan é que o nosso projeto tem a função de informar sobre isso, o título 'Japão: O Fim ou Um Novo Começo?' relata isso."  Ressalta a participante Bianca Soares.

Olhos Parcialmente Fechados, Mas Com Uma Visão Além do Normal.
Criado pelos integrantes: Uanderson Cavalcante, Elisandra Martins.
Explicação: "Com esse slogan queremos demostrar que o preconceito diante ao japonês nada equivale a sua inteligencia. Sim, ele tem olhos em que todos dizem fechados.. Mas são bem abertos para uma visão crítica e futurística que nenhum outro lugar do mundo tem. Essa é nossa mensagem. Preconceito nunca foi uma coisa boa." Relata Elisandra Martins, membro do grupo.

Japão: Um País de Primeiro Mundo, Evolvente da Cultura ao Modo de Pensar.
Criado pelos integrantes: Marco Aurélio e Tulyo Félix
Explicação: "A vida, os costumes, inteligência do Japão são fascinantes. Ao pesquisar sobre o país, qualquer um se encanta diante de coisas tão interessantes e tradicionais. Absolutamente tudo no país tem uma simbologia ou um raciocínio presente. É interessante perceber isso, eles não vivem para o capitalismo. O povo japonês consegue construir de forma sucinta uma união de: riqueza e tradição." Ressalta o membro Marco Aurélio.

      Conseguirmos construir coisas bem chamativas nesses slongans, estamos até pensando em utiliza-los em outras partes do projeto. Nossa reunião não fico somente nisso, foi desenvolvido nosso primeiro passo em relação a entrevista com o projeto Minoru Uchigasaki sobre sua estadia no Japão por seis anos. Marcamos o grupo que vai fazer uma visita a embaixada. E ainda estamos trabalhando na finalização da segunda atividade prática (apresentação ao primeiro ano sobre energia nuclear) e o projeto escrito. Talvez, nesse fim de semana faremos uma visita ao Nippo Arcag  (associação japonesa de Brazlândia).

      Abrimos um canal aberto de ideias sobre o projeto com o grupo, nessa "folha" tudo em relação ao projeto poderá ser dita: ideias, críticas, sugestões e etc. É bom isso, tudo mundo tem uma opinião que merece ser ouvida. Uma novidade boa que hoje ouvimos da professora Lina é que o blog será avaliado esse bimestre, nada mais justo. O blog é uma parte importante do projeto. Até a próxima Reunião de Grupo.  (:


Conheça o Sistema Educacional do Japão: Um dos Melhores do Mundo




     O ano letivo japonês começa em abril. As férias de verão têm a duração de algumas semanas, e há também duas semanas de férias no Ano Novo. o ano letivo termina em Março e há duas semanas de intervalo antes de começar o novo ano escolar.
     Normalmente os alunos têm aulas cinco ou seis dias por semana. O ensino pode ser ministrado tanto por métodos convercionais como através  de novas tecnologias como o computador. As aulas são dadas de 8: 30 h até por volta das 15:00h ou 15:30 h, nos dias de semana. Se houver aulas aos sábados elas terminam ao meio-dia. Nesses dia à tarde, muitos alunos frequentam o juku, praticam esportes ou estão envolvidos em outras atividades extra-curriculares.
     As classes na escolas primária podem ter até 40 anos. Em cada turma, grupos de alunos se revezam pra limpar a sala, corredores, os banheiros, pátios de recreio e outras áreas da escola. Os grupos são portanto uma parte integrante do estudo e de outras atividades.
    Também no vestuário, o asseio é componente importante da educação. Algumas escolas exigem que os alunos usem uniformes. O uniforme tradicional dos meninos consistia numa túnica preta abotoada com botões de metal e de colarinho alto e calça também preta, mais atualmente os modelos são em azul ou em outras cores e, no verão, muitas vezes, em vez de calsa, eles usam bermudas.

Texto Retirado do livro "Vistas do Japão" cedido ao grupo pelo professor Minoru.
O Post não termina aqui, durante a semana postaremos a continuação.

domingo, 22 de maio de 2011

Japão, China e Coreia do Sul comprometem-se a cooperar no nuclear


Por Redação OutrosMundos.com

     Os líderes do Japão, China e Coreia do Sul comprometeram-se, este domingo, a cooperar para que as suas centrais nucleares sejam mais seguras, depois do acidente na central japonesa de Fukushima, na sequência do sismo e tsunami de 11 de Março.

    O acordo com alcançado neste este domingo, em Tóquio. Para evitar um acidente semelhante ao de Fukushima, o primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, o chinês, Wen Jiabao, e o presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, comprometeram-se a colaborar entre si e com os seus especialistas nucleares, nomeadamente na partilha de informação sobre normas de segurança e resposta em situações de emergência.

     Os três líderes acordaram que "a energia nuclear continua a ser uma opção muito importante para muitos países e defenderam a segurança como um dos requisitos prévios para desenvolver este setor". Ainda assim, os três países admitem a importância de desenvolver as energias renováveis, conseguir uma maior eficiência energética e reduzir a sua dependência das centrais nucelares.

ONU lança estudo sobre desastre nuclear do Japão

AFP

Sede da ONU
A ONU lançou um amplo estudo das consequências dos danos causados pelo acidente na usina nuclear de Fukushima no Japão após o terremoto e tsunami de março, anunciou o secretário-geral da organização, Ban Ki-moon. "A ONU tem um claro papel a desempenhar para facilitar a discussão", disse Ban aos chefes das agências da ONU durante uma vídeoconferência na sexta-feira.

"Para avançar neste assunto, vou convocar uma reunião de alto nível no dia 22 de setembro sobre a segurança nuclear". O chefe das Nações Unidas disse que nesta reunião apresentará um estudo amplo da ONU sobre as consequências do acidente nuclear de Fukushima.

"O informe vai se referir a uma variedade de áreas, incluindo o meio-ambiente, a saúde, a segurança alimentar, o desenvolvimento sustentável e a ligação entre as medidas de precaução nuclear e a segurança nuclear", explicou.

O estudo "também apresentará as opiniões de todas as partes sobre como melhorar a preparação diante do risco de desastres", disse. A usina nuclear de Fukushima Daiichi vazou radiação no ar, no mar e no solo após o terremoto de magnitute 9,0 e o posterior tsunami, que provocaram o pior acidente nuclear do mundo desde Chernobil.

sábado, 21 de maio de 2011

Líderes de Japão, China e Coreia do Sul visitam evacuados de Fukushima


Foto divulgada nesta quinta-feira (19) pela Tokyo Electric Power Co, mostra ondas de tsunami se aproximando de tanques da unidade 5 da usina nuclear de Fukushima Daiichi, após o grande terremoto de 11 de março (Foto: AP)

   Os líderes de Japão, China e Coreia do Sul visitaram neste sábado os evacuados da cidade de Fukushima, a 62 quilômetros da usina nuclear afetada pelo tsunami de 11 de março, cujas emissões obrigaram 80 mil pessoas a abandonar seus lares.

    A visita do primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, de seu colega chinês, Wen Jiabao, e do presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, a um abrigo para deslocados aconteceu antes de os três inaugurarem, na noite deste sábado, em Tóquio, uma cúpula trilateral de dois dias, informa a agência local "Kyodo".
Após o desastre, nenhum líder estrangeiro havia visitado Fukushima, uma das regiões mais afetadas pelo tsunami que deixou quase 24 mil vítimas, entre mortos e desaparecidos, e danificou gravemente o sistema de resfriamento da usina nuclear. Antes de visitar Fukushima, Wen e Lee aterrissaram em Sendai, capital da província de Miyagi, outra das mais devastadas, e se deslocaram a zonas em reconstrução separadamente.

    Os dois oraram em silêncio pelas vítimas e deram apoio a sobreviventes do povoado de Natori, praticamente devastado pela onda gigante que seguiu ao terremoto de 9 graus na escala Richter em 11 de março, e de Tagajo, também em Miyagi. China e Coreia do Sul enviaram equipes de resgate e ajuda ao Japão após a catástrofe.

     Enquanto isso, continuam os trabalhos para solucionar a crise na usina nuclear de Fukushima Daiichi, a cujas cercanias chegou neste sábado um grande navio no qual a Tepco, empresa operadora da central, planeja armazenar cerca de 10 mil litros de água contaminada procedente da planta

Origem: UOL Notícias, EFE

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Japão aumenta o número de kanji



Após 29 anos o Governo Japonês acrescentou mais ideogramas à lista de kanji de uso comum

    A lista oficial de kanji mantida pelo Ministério da Educação Japonês aumentou para 2136 ideogramas. Esta lista, chamada de Joyo Kanji, que contêm todos os ideogramas que os estudantes japoneses devem conhecer teve acréscimo da ordem de 10%, com adição de 196 novos e a supressão de outros 5 kanjis.


   Há milênios o Japão utiliza o kanji (ideogramas chineses) como parte base da sua linguagem escrita, originada de desenhos simplificados que ajudam na descrição de palavras e situações. Milhares de caracteres foram criados e combinados ao longo do tempo (veja o quadro abaixo com a evolução da quantidade de kanji), porém, a lista oficial designa aqueles que devem ser do conhecimento geral para uso das instituições, das publicações e de cada estudante japonês que completa o estudo até o ensino médio.


    A nova revisão da lista de kanji, oficializada em 30/11/2010, considerou as facilidade oferecidas pela era digital. As novas adições incluem caracteres para nomes regionais, partes do corpo, comida, entre outros, já largamente usados, principalmente, através do meio eletrônico (computadores e celulares), mas, cuja escrita é complicada. Um ponto a favor da importância da correta leitura dos caracteres em detrimento à escrita manual.

   Efetivamente, a atualização da lista não significa que aprender japonês ficou mais difícil (pelo menos para quem vive no Japão) visto que os kanji incluídos já fazem parte do cotidiano, o governo apenas tornou-os parte da lista oficial.

Origem: Made In Japan

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Direto do Meadd: Enfim as Camisetas *-* '



     Geeeeeeeeeeeeente , até que enfim , as nossas tão esperadas camisetas chegaram *-* ' nossa , hoje todo mundo animado com a entrega . ficaram lindinhas *.* ' e na foto acima mostra todo nosso grupo com a professa Eliz , nossa conselheira . Conversamos com o nosso antigo professor de história , professor Mailson , e ele permitiu que déssemos uma aula sobre a segunda guerra mundial para todos os terceiros anos , isso ocorrerá no terceiro bimestre , mas já estamos preparando a nossa apresentação ! . como ja foi dito aqui também , vamos dar uma aula sobre energia nuclear para os alunos do primeiro ano na disciplina de geografia , iremos relatar os fatos ocorridos recentemente no Japão , e explicar o porque de toda essa catástrofe .aaah , e também a visita a embaixada Japonesa e a Nippo já está marcada , ai vamos poder ' desfilar ' com nossa camiseta por lá , IAOHSAOIHSOIASHOAH . ! é só isso gente , beijo , comentem

, moderadora : Hévila Rodrigues
Postagem retirada do nosso meadd, quer acessar? Clique aqui.

Estátuas haniwa contam história primitiva do Japão





Shibayama tem até um museu que conta a história do haniwa.
Essa ligação com as estatuetas se deu porque, em 1956, pesquisadores da
Universidade Waseda, de Tokyo, descobriram as tumbas na cidade.
Muitas peças foram recuperadas intactas e fazem parte do acervo do museu
 
    O Japão tem uma longa história. E ela começa a ser revelada recentemente, com a descoberta de milhares de tumbas de mais 1,5 mil anos espalhadas pelo arquipélago. Somente na província de Chiba, mais de 12 mil delas foram encontradas. Em Shibayama, foram 500. Em comum, as tumbas abrigam estatuetas que imitam as formas humanas e são chamadas de haniwa (algo como “figuras de barro”). Segundo a crença da época, elas eram utilizadas para proteger os senhores feudais dos maus espíritos. Esse ritual teve início partir do século 5, quando as colônias que abrigavam os clãs e senhores feudais reverenciavam os mortos construindo grandes túmulos, cujo tamanho correspondia à importância da pessoa enterrada.


    A descoberta das tumbas com os haniwa serviu para comprovar como viviam os antigos povos, somando-se aos registros da história do Japão. As estatuetas são de uma época em que não sobraram informações escritas - a partir da metade do século 5 até o início do século 7-, e por isso se tornaram peças fundamentais para desvendar a cultura e o modo de vida dos ancestrais. Em Shibayama, as ruínas de uma colônia na qualestão os restos das 500 tumbas deram à cidade o apelido de “vila do haniwa”. Nesse “cemitério” da elite feudal, localizado em uma colina, foi descoberta a maior tumba do Japão, com uma câmara, onde foi enterrado o clã Tonozuka. O túmulo de Tonozuka foi encontrado na parte sul da tumba. Em outra câmara, havia o túmulo de uma princesa. Além dos haniwa em forma de pessoas, animais e casas, os arqueólogos descobriram peças dos séculos 6 e 7, como armaduras, punhais, espadas, taças de bronze e anéis de ouro.

    A cidade de Shibayama conta ainda com o Haniwa Matsuri, no qual os moradores vestem roupas típicas. Eles fazem uma procissão carregando mikoshis (carros enfeitados) e oram pelo futuro das crianças até o templo Kagura.

   Na época das tumbas, a península Boso (atual Chiba) era formada por 11 colônias - normalmente localizadas próximas aos rios, em partes elevadas. A que ficava na região de Shibayama se chamava Musa. Cada colônia era formada por dezenas de habitações, com espaços para a agricultura e a realização de festivais. O arroz era o cultivo principal. O haniwa também faz parte da história das cidades de Komatsu, na província de Ishikawa, cujo museu municipal tem um setor com as estatuetas, e Konan, em Saitama. Nesses lugares, a história primitiva do Japão faz parte da vida dos moradores e é um prato cheio para os amantes da arqueologia.

Lembranças históricas:



      Hamamatsu, na província de Shizuoka, tem uma das poucas lojas no Japão que comercializam o haniwa, atualmente utilizado como objeto de decoração, pois os japoneses acreditam que ele traz proteção. Confeccionadas em argila, as estatuetas não custam mais que 3 mil ienes (27,5 dólares), conforme o tamanho. A loja existe desde 1935 e nem a Segunda Guerra Mundial fez com que a família desistisse do negócio. “Nossa loja foi destruída, mas decidimos reconstruí-la”, conta Hisako Suzuki, 79 anos, integrante da primeira geração que administrou o comércio. A loja comercializa outros objetos, como o Fukusuke, o Tanuki (roedor conhecido no Brasil como texugo, para trazer prosperidade ao comércio) e o Maneki-neko (gato da sorte). O Fukusuke é um boneco de cerâmica (ou gesso) que tem a cabeça maior que o corpo e traz sorte e felicidade.

Reportagem: Claudio Endo, de Shizuoka

Kimono – Roupa tradicional japonesa (2): História e evolução do Kimono

Partes do Kimono
Site Japão em Foco

Cronologia do Kimono
Clique na Imagem para ampliar
    A ilustração à esquerda mostra como o design do quimono tem mudado ao longo dos séculos. No período Nara (710-94), uma peça chamada kosode (mangas pequenas) foi usado, inicialmente, como roupa de baixo e mais tarde como um vestuário exterior, tanto por homens e mulheres. A peça tornou-se conhecido como um quimono do século 18. Embora hoje muito menos comum do que costumava ser, é provável que um turista veja pelo menos uma destas peças de vestuário durante a sua estadia.

   As mulheres usam quimono quando participam de artes tradicionais, tais como uma cerimônia do chá ou ikebana. Meninas e mulheres jovens, solteiras usam Furisode, um estilo colorido de quimono com mangas compridas e amarradas com obi com uma cor brilhante (faixa). Kimono feito em tecido com motivos geométricos simples, chamado Komon Edo, são mais simples e casuais.

   Nos casamentos, os noivos, muitas vezes, passam por diversas trocas no figurino. Um deles é a noiva vestir um shiromuku, um kimono pesado, com bordado branco e uma peruca elaborada. O noivo veste um quimono preto de seda que leva o brasão da família, hakama (saia pregueada) e meias pretas compridas chamado haori. Ocasionalmente são usados ternos ocidentais em pessoas do sexo masculino durante a cerimônia do casamento.

   Para funerais, tanto homens como mulheres usam quimono preto liso. Muitas vezes é difícil dizer se um cara está indo para um casamento ou um funeral, exceto pela gravata, que é branca para casamentos e preta para funerais.

   Em janeiro de cada ano, jovens de 20 anos comemoram o dia da Maioridade. Outras ocasiões, que se veste quimono incluem Ano Novo , cerimônias de formatura e Shichi-go-san para as crianças.

    Tradicionalmente, a arte de vestir um quimono era passado de mãe para filha, mas as escolas nestes dias especiais ensinam as técnicas necessárias. A primeira coisa é colocar a tabi (meias brancas de algodão), depois coloca-se a roupa interior, um kimono branco, de algodão, chamado nagajuban, que é amarrado com um cinto datemaki, e finalmente o kimono, com o lado superior esquerdo à direita (direita para a esquerda só é utilizado quando veste um cadáver para o enterro) e amarrado com o obi. Sobre o nagajuban, tem a haneri (colar), que fica dentro da gola do quimono. É uma forma de chamar a atenção ao pescoço, considerada a parte mais sensual da mulher que veste um quimono. Nos pés, sandálias zori, feitas de palha, são geralmente usadas.

    Os Kimonos são tradicionalmente feitas de tecidos de seda, mas os de lã ou sintéticos, são usados ​​durante os meses mais frios. Yukata (quimonos de algodão) são usados ​​por homens e mulheres durante os meses de verão e após o banho em onsen (resorts de fontes termais) e Ryokan (pousadas tradicionais). Muitas vezes elas são usadas com geta, calçado de madeira. Originalmente usado para a casa de banho da classe alta e feito de algodão branco liso, yukata se tornou popular entre as pessoas comuns. Hoje, yukatas coloridas são comuns em festivais de verão e fogos de artifício, principalmente para mulheres jovens e crianças.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Minami Sanriku – Uma cidade destruída pelo tsunami



    Minami Sanriku, província de Miyagi, foi uma das cidades mais devastadas pelo terremoto e tsunami. Mais da metade dos seus habitantes foram dizimados na tragédia. Eram cerca de 18 mil habitantes antes do terremoto seguido por tsunami, no dia 11 de março.

    Hoje, após mais de 2 meses, a cidade continua destruída, e sua reconstrução têm sido lenta. Os sobreviventes continuam em abrigos e necessitando do apoio do governo.

   A cidade costeira, que tinha a pesca como sua maior atividade, foi inacreditavelmente destruída em frações de segundos. A onda era tão forte que varreu casas, carros, navios e tudo o que encontrava pela frente, deixando destruição e milhares de vítimas para trás.
 
Minami, renascendo das cinzas
 
    Apesar da cidade ainda estar vivendo situações precárias de infraestrutura, com problemas persistentes de falta de energia, alimentos e água, existem pessoas lutando pela sobrevivência e reconstrução da cidade. Isso só mostra o quanto os japoneses têm garra.

Veja só esse exemplo:

    Uma família de cinco pessoas retomou o funcionamento de uma loja de conveniência (konbini, em japonês) em Minami Sanriku. A loja original foi destruída pela força das ondas, mas a família decidiu retomar o negócio. Takashi Watanabe, proprietário, disse ao jornal Asahi que “pouco a pouco, faremos as coisas a partir do que podemos fazer”.

    Ao redor do local, ainda há escombros. A loja improvisada foi chamada de “aozora konbini”, que pode ser traduzido como “loja de conveniência ao ar livre”. Um caminhão guarda os produtos, que vêm da cidade vizinha de Tome. O atendimento é feito em uma bancada, seguindo o mesmo procedimento de uma típica loja de conveniência japonesa.

    O horário de funcionamento do “aozora konbini” é das 10:00 às 16:00. Os clientes são moradores locais e equipes de resgate e reconstrução. A loja original, da franquia 7 Eleven, existia há 15 anos no distrito de Shizugawa. Além da família Watanabe, amigos também estão ajudando no trabalho. “O tsunami levou tudo o que construímos em 15 anos. Agora é hora de construirmos tudo de novo”, disse a esposa de Watanabe, Chiharu.

Cenas em que um cinegrafista amador grava a chegada do tsunami na cidade de Minami:



Fonte: jornal Asahi
Colaborador: Japão em Foco

Confira o Videoclip de"Mr. Taxi": A Música Está em 1º Lugar nas Paradas Japonesas

A girl-band Girls' Generation emplacou mais um hit no Japão a música "Mr. Taxi" está em primeiro lugar na Billboard Japonesa (Parada que contabiliza o número de execuções em radios e baladas). A Música possui estilo dançante e batidas eletrônicas, que são caractíriscas do J-POP.

Quer saber mais sobre a Girls' Generation? confira a postagem que fizemos no blog a alguns dias aqui.
Conheça o estilo de música J-POP a alguns dias também revisamos isso. Clique aqui.

Veja o Videoclip da música: