segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Projeto "Japão: O Fim Ou Um Novo Começo?" Conquista a Sala Ambiente na Mostra de Ciência e Tecnologia do CEM 01 de Brazlândia



Hoje (31/10) foi um dia memorável para o andamento do nosso trabalho, como resultado de todo o esforço feito durante o ano conseguimos uma sala ambiente na Mostra de IC. O grupo ficou muito feliz e pretendemos continuar com essa garra e determinação na apresentação. Como já havíamos começado antes, estamos continuando a montagem da nossa sala. Ainda essa semana teremos ensaios ! Somente a prática leva a perfeição. Nossa colocação foi muito boa, ficamos em terceiro dos projetos do CEM 01 .

Obrigado a todos os professores que estiveram conosco nesse árduo trabalho.

Parabéns a todos os projetos, todos merecem ser bem avaliados !

domingo, 30 de outubro de 2011

Conheça Confúcio: O filósofo que mais inspirou a história do Japão

Confúcio (551-479 a.C.)
      Confúcio, nome romanizado para Kung futsé, é talvez o sábio mais influente de todos os tempos. Apesar de ter vivido entre os séculos IV e V a.C., o grande pensador chinês sempre exerceu enorme presença junto ao seu povo. Pregador moralista, tratadista e legislador, legou ao povo dos Han um conjunto de normas e elevados valores morais expressos em frases curtas, de fácil entendimento, educando assim, ao longo dos últimos 2.500 anos, milhões de chineses nos princípios da retidão, parcimônia e busca da harmonia.

Um sábio retirado

O Sábio
    Confúcio, que nascera no Estado de Lu, na atual província de Xantung, no litoral do Mar Amarelo, provavelmente no ano 551 a.C., era de descendência nobre, dos duques de Song e da casa real dos Yin. Nascera, todavia, com poucos recursos, quase na pobreza, o que não foi impedimento para que ele se dedicasse desde a adolescência ao estudo. Intrigas na casa ducal do Estado de Lu fizeram com que ele, abandonando a terra natal, se tornasse num sábio itinerante. Vagou por alguns anos, acompanhado por um punhado de discípulos, de corte em corte atrás de um governante que se dedicasse à construção de um Estado Ideal. Voltando ao velho lar depois de infrutífera mas proveitosa peregrinação, local onde faleceu em 479 a.C., resignou-se a tornar-se um mestre da sabedoria. Sua fama espalhou-se e, em pouco tempo, o Templo de Confúcio , na cidade de Qufu, tornou-se lugar de veneração, acorrendo para lá, pelos séculos a fio, gente de todos os cantos da China. Como Sócrates depois dele, o grande mestre não escreveu nada, deixando, entretanto, suas lições, máximas e sentenças, serem registradas por seus discípulos, especialmente por Mêncio, que as sintetizou em vários livros de ensinamentos. Entre eles, no Os Analectos, encontram-se, aqui e ali, suas observações sobre o tão almejado Estado Ideal, sonho de Platão e de tantos outros filósofos ocidentais.

O Principe, Estrela Polar

    O Grande Mestre era um nostálgico do passado da China, um confesso admirador das primeiras dinastias desaparecidas, como a do duque de Zhou (cuja dinastia governou entre 1027 e 771 a.C.), a qual ele entendia como modelo de perfeição teórica a ser seguida. ”Eu transmito”, disse ele, “não invento nada. Confio no passado e o amo.” A acentuada desordem com que ele foi obrigado a conviver naquela época - chamada pelos historiadores de Período da Primavera e Outono (770-476 a.C.) -, estando a China subdividida em estados antagônicos, devia-se, no entendimento dele, não às instituição feudais mas sim ao desvio das estimadas virtudes que foram, desde os tempos imemoriais, o sustentáculo da antiga realeza. Recuperá-las afim de restaurar a antiga unidade da China era a principal tarefa do sábio, a sua maior missão. Dai o sentido da frase em ele que afirmava: “Estuda o passado se quiseres prognosticar o futuro”. Confúcio entendia o mundo político similar ao céu que nos cobre, no qual o Kiun tseu, o Príncipe, o Senhor, o homem superior, era a Estrela Polar, corpo fixo que recebe as homenagens dos demais, exercendo o tianming, Mandato Divino como Filho dos Céu (conceitos de poder desenvolvidos em épocas anteriores, pelos Zhou).

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

- Xilogravura Japonesa -


    Xilogravura é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. È um processo muito parecido com um carimbo.

   É uma técnica em que se entalhar na madeira, com ajuda de instrumento cortante, a figura ou forma (matriz) que se pretende imprimir. Em seguida usa-se um rolo de borracha embebecida em tinta, tocando só as partes elevadas do entalhe. O final do processo é a impressão em alto relevo em papel ou pano especial, que fica impregnado com a tinta, revelando a figura. Entre as suas variações do suporte pode-se gravar em linóleo (linoleogravura) ou qualquer outra superfície plana. Além de variações dentro da técnica, como a xilogravura de topo.

xilogravura japonesa Ukiyo-e – 1603 d.C.

    Durante séculos o Japão produziu xilogravuras de extrema beleza que permaneceram desconhecidas do Ocidente até a I Guerra Mundial. As gravuras que chegaram à Europa no século XIX são chamadas de “imagens do mundo flutuante” – Ukiyo-e. Sua origem pode ser traçada a partir do século XVI. A escola de gravura surgiu como uma decorrência do final dos patronos da corte e dos mosteiros do antigo Japão esvaziados pelo declínio religioso do Budismo e, também, pela mudança da antiga Edo para Kioto, transformada em capital do império.

    A escola Ukiyo-e englobava gravadores, desenhistas, impressores e editores que, num trabalho conjunto, publicavam gravuras com temas poéticos, eróticos, dramáticos, épicos e históricos. As gravuras eram adquiridas por apenas alguns centavos e serviam para decorar o interior das residências mais modestas. Por seu custo baixo tornaram-se um produto de massa com grandes tiragens. Grandes mestres do desenho dedicaram-se à criação de imagens como um meio de gerar uma crônica do cotidiano da agitada e efervescente Edo.



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Conheça a história dos Ninjas:

Desenho do ninja arquetípica, de uma série de esboços
(manga Hokusai ) por Hokusai. impressão
Woodblock em papel. Volume six, 1817. Seis volumes, 1817.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



    Um ninja (忍者) ou Shinobi (忍び) era um agente secreto ou mercenário do Japão feudal especializado em artes de guerra não ortodoxas. As funções do ninja incluíam espionagem, sabotagem, infiltração e assassinato, assim como combate aberto em determinadas situações. Os ninjas, utilizando métodos secretos de fazer a guerra, foram contrastados com os samurais, que havia regras estritas sobre a honra e combate.

Em seu Buke Myōmokushō, o historiador militar Hanawa Hokinoichi escreve sobre o ninja:
Hanawa Hokinoichi
Eles viajavam disfarçados para outros territórios, para avaliar a situação do inimigo, eles teriam de achar o seu caminho no meio do inimigo para descobrir as falhas, e invadir castelos inimigos para incendiá-los, e realizar assassinatos, chegando em segredo.

    A origem do ninja é obscura e difícil de determinar, mas pode ser resumida a ser por volta do século 14.No entanto, os antecedentes do ninjas podem ter existido tão cedo quanto o Heian e no início da era Kamakura. Existem poucos registros escritos para detalhar as atividades do ninja. O shinobi palavra não existia para descrever um ninja como agente até o século 15, e é improvável que os espiões e mercenários antes dessa época eram vistos como um grupo especializado. Na agitação do período Sengoku (séculos 15 - 17), mercenários e espiões contratados surgiram das regiões de Iga e Koga no Japão, e é a partir desses clãs que muito do conhecimento posterior sobre o ninja é inferido. Após a unificação do Japão sob o xogunato Tokugawa, os ninjas caíram novamente no esquecimento. No entanto, nos séculos 17 e 18, manuais como o Bansenshukai (1676), muitas vezes centrados em torno da filosofia militar da China, apareceram em número significativo. Estes escritos revelaram uma variedade de filosofias, crenças religiosas, a sua aplicação na guerra, bem como as técnicas de espionagem que formam a base da arte ninja. As palavras Ninjutsu e Ninjitsu mais tarde viriam a descrever uma grande variedade de práticas relacionadas com os ninjas.

    A natureza misteriosa do ninja capturou a imaginação popular no Japão, e depois o resto do mundo. Ninjas são figuras proeminentes no folclore e lendas, e como resultado muitas vezes é difícil separar fato histórico e mito. Algumas habilidades lendárias incluem invisibilidade, andar sobre a água, e controle sobre os elementos naturais. O ninja também é prevalente em cultura popular, aparecendo em várias formas de mídias de entretenimento.

Na cultura popular

Jiraiya batalha com uma cobra gigante,
 com a ajuda de seu chamado sapo.
Xilogravura impressa em papel.
Kuniyoshi, c. 1843. 1843.

A imagem do ninja entrou na cultura popular no período Edo, quando contos e brincadeiras sobre ninjas foram concebidos. Histórias sobre os ninjas são geralmente baseados em figuras históricas. Por exemplo, muitos contos similares existem cerca de um daimyo desafiando um ninja para provar o seu valor, geralmente por roubar seu travesseiro ou arma enquanto ele dormia. Os romances que foram escritos sobre o ninja, como Jiraiya Gōketsu Monogatari, que também foi feita em um jogo kabuki. Figuras de ficção, como Sarutobi Sasuke acabaria por abrir caminho em quadrinhos e televisão, onde eles têm vindo a desfrutar de um herói cultural estado fora de suas mídias originais.

O Ninja aparece em muitas formas de mídia popular japonesas e ocidentais, incluindo livros (Kōga Ninpōchō), televisão (Ninja Warrior), filmes (Ninja Assassin), sátira (REAL Ultimate Power: The Official Ninja Book) vídeo games (Tenchu​​), anime (Naruto), manga (Basilisk) e quadrinhos ocidentais (Teenage Mutant Ninja Turtles e G.I. Joe: A Real American Hero). As descrições variam de realista ao fantástico exagerado, tanto fundamentalmente e esteticamente, e muitas vezes retratam o ninja como fictício, por vezes, personagens incrivelmente extravagantes para o humor e entretenimento.

sábado, 22 de outubro de 2011

Especial Turismo No Japão:

Turistas Japoneses

- As informações são do site Revista Turismo.

As maiores atrações do Japão para visitantes estrangeiros residem na enorme multiplicidade de atrativos culturais, na grande variedade de encantos naturais e no povo verdadeiramente hospitaleiro.

Nação que avança a passos largos para a vanguarda do futuro com suas indústrias de alta tecnologia, ao mesmo tempo em que preserva uma herança de milhares de anos de uma história que pode ser traçada até as épocas mitológicas, o Japão vive o grande desafio da coexistência do antigo e do moderno.

O Japão possui um grande número de santuários e templos que têm uma história de 1.000 a 2.000 anos. Para grande surpresa dos que os visitam, a maioria não se encontra em estado de "ruína", mas ainda servir como centro de atividades religiosas e fonte de tradições culturais e de estilos de vida. É realmente estimulante ver santuários e templos banhados pelo tempo, ou bairros seculares de samurais, coexistindo em harmonia com a sociedade moderna.

O verdadeiro arquipélago japonês consiste em mais de 3.000 ilhas, ao redor das quatro principais, Hokkaido, Honshu, Shikoku e Kyushu, que se estendem em 3.000km de norte a sul, das zonas sub-árticas até as subtropicais. Seu clima é caracterizado por quatro estações bem definidas, que saúdam os turistas com as respectivas belezas cênicas em qualquer época que se visite o Japão. As cerejeiras em flor na primavera, o verde viçoso do início do verão, as folhagens escarlates no outono, e as paisagens de neve no inverno simbolizam as quatro estações. Desde a antigüidade, as quatro estações inspiram a literatura e as artes japonesas. Entre elas, notabilizam-se os poemas haiku de dezessete sílabas, que contém uma frase sazonal, e os desenhos delicados dos kimonos, dos objetos em laca e em porcelana.

A natureza do Japão é também generosa ao oferecer aos visitantes um brinde : as águas termais. Como faz parte do anel de fogo do Pacífico, o Japão é um paraíso para as termas, com tantas águas minerais que jorram em todo o país. Sua estada numa das hospedarias em estilo japonês, conhecidas como ryokan, numa estância termal provavelmente lhe proporcionará inesquecíveis e vívidas recordações do Japão.

Rodeado de água e de formações rochosas, o Japão é rico em bênçãos do mar e da montanha. Assim, a culinária japonesa é famosa por seu paladar delicado e saudável. Além dos pratos mais conhecidos como o sushi, o sashimi e o tempurá, cada localidade possui suas próprias iguarias, que agradam ao paladar e oferecem uma experiência sensória estimulante. Mas não será preciso sentir saudades de sua própria culinária. As principais cidades do Japão oferecem quase todos os tipos de comidas do mundo todo.


Além disso, as metrópoles como Tokyo proporcionam todas as formas de entretenimento urbano, desde as artes tradicionais japonesas como o Nô, o Kabuki e o Bunraku até concertos de orquestras mundialmente conhecidas e de artistas populares. Para conectar estes centros populosos com cidades menores existe uma rede de transportes altamente desenvolvida - comboios expressos shinkansen, auto-estradas e rotas aéreas domésticas. O Japão é, no seu todo, um organismo que combina grandes cidades cosmopolitas e comunidades regionais possuidora de raízes profundas nas culturas locais. O que é comum em qualquer lugar que se visite, é o calor humano e a hospitalidade das pessoas. A maior atração do Japão pode ser encontrada no seu povo hospitaleiro.

Confira um vídeo feito por um turista no Japão:


Confira o resto do texto clicando em "Mais Informações" !

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Saiba mais sobre a Biodiversidade no Japão:

O Japão tem nove ecorregiões florestais que refletem o clima e a geografia das ilhas. Elas vão de florestas subtropicais nas ilhas Ryūkyū e Ogasawara, a florestas decíduas temperadas em regiões de clima ameno das principais ilhas, florestas temperadas de coníferas nas porções frias das ilhas do norte.


Árvores Sakura no Palácio Imperial do Japão.
Flora

      Em sua flora, o país possui cerca de 6 000 espécies nativas de plantas, cuja variedade é devida ao calor, à abundância das precipitações, à humidade dos verões e ao relevo. Ao longo do território vê-se figuier banian, suji e hinoki, bem como plantas comuns em outras partes do mundo, como as magnólias. Algumas ainda possuem significados simbólicos, como as flores de cerejeira, chamadas sakuras, que representam a beleza efêmera. De suas plantas ainda saem os trabalhos com arranjos, pinturas, tecelagem e cerâmicas, além de remédios.

 Fauna


O selvagem macaco-japonês,
nativo das regiões montanhosas de Honshū.

     Já em sua fauna é possível ver espécies não encontradas em nenhuma outra parte do globo, como certas variedades de faisões, tubarões e salamandras. Ainda assim, o território japonês possui apenas 118 espécies de mamíferos terrestres selvagens. As regiões montanhosas do Japão, com florestas densas, albergam populações relativamente numerosas de mamíferos, dentre eles javalis, tanukis, raposas, veados, antílopes, lebres e doninhas. Répteis presentes incluem tartarugas marinhas, cágados, serpentes aquáticas e lagartos. Há uma grande variedade de sapos, rãs e tritões, onde se destaca a Salamandra-gigante-do-japão que atinge os 4 m de comprimento, e é endêmica do arquipélago. Cerca de 600 espécies de aves são residentes ou migratórias e diversidade de insetos é típica de regiões com clima temperado úmido. Entre as espécies ameaças que habitam o território japonês estão o urso-negro-asiático, classificado como de fato ameaçado de extinção e o macaco-japonês, em estado ainda pouco preocupante. O lobo-cinzento, apesar de pouco preocupante ao redor do mundo, está quase extinto do território japonês.

    Também consideradas espécies sob ameaça, as variedades de baleia são caçadas pelos japoneses sob cotas estipuladas na moratória de 1986. Ao lado de Noruega e Islândia, o Japão é o país que mais caça estes animais devido a alta lucratividade. No país oriental, a carne da baleia é ainda uma especialidade culinária comum e sua cartilagem serve à indústria de cosméticos. Sob a alegação de pesquisa científica, o Japão caça, anualmente, uma média de 1 000 baleias, variando em espécies. Em 2008, por exemplo, caçaram baleias-comuns e baleias-minke-antárticas. Neste mesmo ano, dois ativistas do Greenpeace foram presos por denunciarem contrabando ilegal de carne de baleia e ocorreu um atrito entre os governos japonês e australiano, que culminaram em acusações de pesca ilegal e fraude de evidências. Dois anos antes, em pesquisa realizada nacionalmente, foi constatado que 69% da população é contra este tipo de caça. Em 2010, ocorreu o encontro da Comissão Internacional da Baleia, no qual tentou-se derrubar a moratória e acusando o Japão de subornar países menores que votassem a seu favor.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Quem são os Samurais?

Foto cortesia de Japanese-Armor.com
Este capacete de batalha é uma reprodução em tamanho verdadeiro daquele que foi usado pelo famoso daimyo
Date Masamune (1566-1636)
- As informações são do site: Como Funciona?

    Os samurais são os legendários guerreiros de armadura do Japão antigo, conhecidos no Ocidente como uma classe militar e retratados em incontáveis filmes de artes marciais. Embora a arte da guerra fosse o centro da vida de um samurai, eles também eram poetas, políticos, pais e fazendeiros. Os samurais desempenharam um papel essencial nos últimos 1.500 anos da história japonesa.

    Neste artigo, examinaremos o rígido código de conduta dos guerreiros samurais, o sistema de honra que guiava suas vidas, as armas e armaduras que usavam, e sua longa história desde as obscuras origens no século V até a extinção da classe samurai em 1876.

Confira o vídeo:

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Grupo do Projeto Apresenta Para a Banca Examinadora do CEM 01


Hoje dia (17/10) o grupo do projeto "Japão" apresentou para a bancada de coordenadores compostas pelos professores: Lina Pereira, Satoro, Ézio e Áurea. Segundo membros do grupo, desenvolvemos uma boa apresentação com pequenos erros considerados "superficiais", ou seja, não muito graves.

Estamos muito esperançosos com a possibilidade de ganhar a Sala Ambiente na tradicional Mostra Cultural do CEM 01. O 4º Bimestre é o ápice do projeto, pois é nele em que podemos mostrar a comunidade escolar todo que desenvolvemos durante o ano.

Agradecemos aos coordenadores por nos mostrar pequenas gafes que com certeza serão arrumadas. Assim podemos construir uma boa apresentação final e conquistar uma nota com bons méritos.
 Os membros do grupo que apresentaram foi composto por:

Uanderson que refletiu acerca dos objetivos do projeto e da jusficativa. (por que ter uma sala ambiente com esse tema na Mostra Cultural ?)
Emanuelle: Imigração Japonesa no Brasil e em Brazlândia e a notória participação Nikkei na agricultura da nossa cidade.
Bianca: Japão como potência (Era Meiji), economia japonesa e Desastre na terra do sol nascente em 2011.
Marco: Cultura Japonesa e Conclusões do Projeto.
Hévila: Práticas realizadas do "Promovendo o Japão"
Milena: Introdução a Pesquisa de Campo, fazendo análise das perguntas mais importantes do contexto japonês.
Elisandra: Conclusão da Pesquisa de Campo, dando ênfase em perguntas que abrangiam Brazlândia.
Agradecemos também a colaboração do grupo que de forma conjunta estudou o projeto para colaborar com a apresentação !

domingo, 16 de outubro de 2011

Qual a internet é mais rápida? Do Brasil ou do Japão?



Por Ranieri Santos, TechTudo.

Após passar um bom tempo pesquisando sobre aquele CD raríssimo da sua banda preferida, finalmente após encontrá-lo você clica no link e percebe o tempo necessário para o download terminar... é de perder a vontade, né? Se você estivesse no Japão, antes mesmo de você ver o tempo restante para o download terminar, o álbum já teria sido baixado por completo em sua máquina.

Pois é... e se você acha os CDs são um exemplo pequeno, saiba que lá as coisas funcionam assim também com vídeos em alta definição. Mas ao contrário de nós, que temos que fazer download desses filmes, eles o assistem por streamming, ou seja, sem nem sequer precisar baixá-lo para o computador. Por isso decidimos comparar a Internet do Japão com a do Brasil e descobrimos que as diferenças vão muito além da velocidade. Acompanhe!

Sua internet possui 1Gbps?

Não sabe ainda o que é um Gbps? Fique tranquilo pois ninguém aqui no Brasil conhece também (ao menos na prática). Os “bps” (de 'bits por segundo') indicam a velocidade com que a sua conexão é capaz de trafegar dados. Um usuário de conexão discada pelo telefone, por exemplo, possui uma conexão de 56Kbps - isso quer dizer que ele será capaz de trafegar 56 kilobits por segundo.



   No Brasil, a velocidade das conexões varia muito, já que o público é igualmente diverso. Ainda existem usuários que utilizam a conexão de 56 kpbs discada, mas também há alguns usuários mais avançados com conexões de até 10 Mbps - tida aqui, até então, como de altíssima velocidade.
 
Já na terra do sol nascente...

Pasmem, mas as conexões dos nossos amigos do outro lado do mundo podem atingir até 1 Gpbs. Os jogos que você baixa na internet e demoram cerca de duas horas para terminar, lá demoram apenas meio minuto!

As conexões japonesas atingem estes números graças a sua rede de internet via fibra ótica, que garante uma melhor velocidade na conexão - tanto para download quanto para o upload -, be, como mais estabilidade no sinal.

 
Quanto você paga pela sua internet?


Os serviços de internet no Brasil geralmente ofertam conexões de 1 à 8 Mpbs de velocidade, que convenhamos, são inexpressivos se compararmos com o Japão, que pode ter conexões quase mil vezes mais rápidas. Mas será que essa diferença de velocidade também se aplica ao preço?

O preço médio por conexão de internet aqui no Brasil varia entre R$ 40 e R$100,00 por mês. Se as conexões japonesas são até mil vezes mais rápidas que as brasileiras, então devem custar em média R$70.000 mensais, não? Errado! Uma conexão de fibra ótica no Japão custa, em média, R$100 por mês (sim, o valor já está em reais).

Se seguirmos a lógica dos três zeros de diferença, verificamos que, comparando com os R$ 100 pagos pelos japoneses, deveríamos pagar apenas 10 centavos por mês pela nossa conexão com a internet. Só que aqui não é Japão...

Mas imagine: com o mesmo preço pago aqui no Brasil, os japoneses possuem conexões com velocidades muito superiores às nossas. Então em quantos segundos um programa da Globo Vídeos deve ser carregado no Japão? Em quantos minutos um DVD pode ser baixado no Japão? Em quantas horas todo o backup da sua empresa pode ser copiado no Japão?

Sobre as perguntas, as horas com certeza levarão minutos, os minutos levarão segundos, e os segundos não levarão nem isso. Veja um exemplo prático de um usuário que mora por lá:

Para os saudosistas de plantão, reflitam um pouco sobre como era a conexão de internet no Brasil há 10 ou 15 anos, e os grandes avanços que ela sofreu até hoje, tanto em qualidade quanto em velocidade.


Com base nisso, até podemos demorar, mas sabemos que algum dia uma velocidade dessas será possível em nossas casas, e que com certeza algum dia teremos velocidades próximas. Só talvez nunca maior que a do Japão.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Maquiagem – olhos de anime mangá


- As informações são do site Japão em Foco.

Animes e mangás são um estilo de animação que faz parte da cultura do Japão e que está se tornando popular no mundo todo. A principal característica dos animes e mangás são os excêntricos olhos, que são bem maiores em comparação ao rosto.

Com o tempo, os grandes olhos se tornaram uma marca registrada. E a cada dia, surgem mais e mais produtos voltadas ao público fãs de mangá e animes. O estilo mangá de ser e se vestir, também vem interferindo na moda. Tanto, que hoje em dia existem os Cosplays (pessoas que se vestem como personagens de mangás).

A nova moda agora entre os cosplay e simpatizantes é a maquiagem para criar olhos idênticos aos dos animes. Eles estão adorando esse tipo de maquiagem, pois assim conseguem ficar ainda mais parecidos com seus personagens prediletos.


Lady GaGa
Lady Gaga com olhos de anime

Até Lady Gaga entrou na moda dos olhos de mangá. Durante seu recente show de caridade MTV no Japão, a artista pop participou de uma conferência de imprensa onde manteve os olhos fechados por 10 minutos para mostrar a maquiagem em suas pálpebras, inspirada em animes japoneses.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Confira algumas citações sobre a Imigração Japonesa em jornais da época :


   Na coleção Affonso Penna Junior da Biblioteca do Ministério da Justiça / Brasília, há um livro - "A Immigração Japoneza para a Baixada do Estado do Rio de Janeiro" - autor: Nestor Ascoli - edição da "Revista de Lingua Portuguesa" - Rio de Janeiro - 1924.

   Ele contém o parecer, de 30/10/1909, do relator - deputado Dr. Nestor Ascoli - da "Comissão de Justiça, Legislação e Instrucção Publica" da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, aprovado por unanimidade, recomendando a anuência daquela Câmara ao contrato de 1 de novembro de 1907, firmado entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e os Srs. Rio Midzuno e Raphael Monteiro. Tal contrato visava a fundação de núcleos coloniais de japoneses na Baixada Fluminense.

   Em conferência realizada em 20/09/1924, no salão de honra da Escola Normal de Niterói / RJ, o Dr. Nestor Ascoli, reiterando seu parecer, anexou diversos artigos da imprensa da época, mostrando quão útil, para o Brasil, se mostrava a labuta dos imigrantes japoneses em outras regiões do país.

Entre outros, o relator cita:

1) "A Colonização Japoneza" - carta do Sr. M.O. Gonçalves Pereira, Ministro do Brasil no Japão e na China - publicada no "Jornal do Commercio" do Rio de Janeiro em 05/05/1912

Ele menciona: "E além de todas estas manifestações ... affirmaremos ainda que não existe, em nossa opinião, um povo - e referimo-nos à massa popular - mais comedido, mais trabalhador, mais sobrio, mais disciplinado e em que mais em destaque sobressaiam a consideração e o respeito mutuos do que no Japonez.

É o Japão um paiz admiravel, até pelas suas bellezas naturaes, e em pleno periodo de ascenção. Muito ha que aprender dos Japonezes."

2) "O Trabalho Japonez em São Paulo" - artigo do Sr. Conselheiro Antonio Prado, no "O Estado de São Paulo" de 10/01/1918.

   Ele diz: "Deve-se ao Dr. Carlos Botelho, quando Secretario da Agricultura, na administração do Dr. Jorge Tibiriçá, em 1908, a introducção do colono japonez em São Paulo. São importantissimos os serviços que, desde essa data, o trabalho japonez vem prestando à nossa lavoura cafeeira.

   Dos 19.484 Japonezes introduzidos até hoje, 17.835 estão localisados nas fazendas de São Paulo e 1.500 trabalham na lavoura por conta propria, já tendo adquirido 8.000 alqueires de terra. Até hoje apenas 57 Japonezes voltaram para o Japão."

3) Artigo do "Jornal do Commercio" de 24/04/1919.
Escreve: "Não tem faltado quem impugne a colonização nipponica, sob o fundamento de que degeneraria ella na formação de blocos inassimilaveis de população, que depois nos trariam dissabores. O que se vê, entretanto, não é justamente isso. Se fosse o Japonez o que delle se assoalha, o primeiro gesto seu seria o de criar escolas proprias, com professores seus, sob o regimen do idioma de origem. Isso não acontece. Desejosos de civilização e progresso, os Asiaticos, da Noroeste, querem-na levada por nós, com as escolas nossas e nossa lingua. O facto merece, com este especial registro, a mais ampla divulgação. É argumento de força nos debates que ainda se travam. Resta que, sabendo aproveitar tão favoraveis disposições, não nos descuidemos de lhes proporcionar o ambicionado instrumento de cultura e adaptação nacionaes."

4) "O Japonez no Estado de Matto-Grosso" - extracto de uma das "Cartas Matto-Grossenses", publicada no jornal "O Paiz" do Rio de Janeiro, em 11/01/1920.



   Diz: "O centro dessa abençoada zona do Estado de Matto-Grosso, outro não podia ser, senão mesmo a Cidade de Campo Grande. Pois bem, para essas terras está convergindo a immigração europeia e asiatica, com especialidade a japoneza. Essa colonização parece adaptar-se admiravelmente ao nosso Paiz, da mesma forma como se firmaram entre nós a allemã e a portugueza. Trabalhadora, hygienica, alheia às paixões politicas locaes, é de todo progressista. Não ha uma só pessoa no Estado de Matto-Grosso que se manifeste contra ella, muito ao contrario, todos que, com a mesma lidam, tecem-lhe os maiores encomios. E razão de sobra para isso têm, pois, certos e determinados pontos do Estado, onde não havia um só legume, mas só hervas das muitas procuradas, e que entretanto agora, depois da vinda dos Japonezes, se acham perfeitamente bem providos desses indispensaveis elementos de nutrição, que tanta falta faziam a regiões, com essas, onde a temperatura é alta demais e a alimentação de carne verde chega às raias do abuso."


Meus comentários:

- para maior fidelidade aos originais, reproduzimos os textos na ortografia da época;
- o governo do Presidente Affonso Penna acertou em cheio ao autorizar a primeira imigração japonesa no Brasil. Os filhos do Sol Nascente provaram, com sua habilidade, inicialmente na agricultura de grãos, hortaliças e legumes, que corresponderam aos objetivos daquele governo.

Autor: Engº Affonso Augusto Moreira Penna, bisneto do Presidente Affonso Penna.
- As informações são do site Imigração Japonesa.

sábado, 8 de outubro de 2011

Como é a Mídia no Japão?

Sede da Fuji TV em Odaiba.
- Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



    As comunicações de mídia no Japão incluem numerosas redes de televisão e rádio, bem como jornais e revistas. Para a maior parte, foram estabelecidas redes de televisão baseada na contribuição de capitais existentes das redes de rádio naquela época. Portanto, é necessário compreender a relação entre o capital dos meios de comunicação (tais como a relação entre jornal, rádio e redes de TV).

    Cerca de 70% do terreno é montanhoso, transmitir sinais de rádio e TV revela-se um grande desafio. Regulamentos de radiodifusão pelo governo também são extremamente complicadas e rígidas. Nível nacional há 89 estações de FM e 215 estações de AM. As outras 855 estações são de repetidores de baixa potência para chegar vales e áreas isoladas. Com a televisão, ainda mais, com 211 estações e 7341 repetidoras. AM japonês é o mesmo que em muitas nações ocidentais (530 a 1730 kHz com espaço de 9 kHz), mas a sua FM é de 76 a 90 MHz, resultando não só num número muito limitado de estações possível, mas que a maioria dos receptores de rádio FM Fora do Japão, mas todos são inúteis.

    Para a maior parte, a variedade apresenta série de dramas, notícias e constituem um grande percentual na mostra de noite do japonês. Filmes ocidentais também são mostrados, muitos com um sub-canal para inglês.

    Há todos os canais de televisão em inglês por cabo e satélite em (com legendas em japonês). Em áreas próximas das bases militares dos Estados Unidos há, muitas vezes, o rádio American Forces Network, que qualquer pessoa pode sintonizar.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Judô: História & Origem


- As informações são do site Sua Pesquisa.

História

Judô (português brasileiro) ou Judo (português europeu) (柔道 Juu Dou - "caminho suave" ou "caminho da suavidade", em língua japonesa) é um desporto praticado como arte marcial, fundado por Jigoro Kano em 1882. Os seus principais objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.

O Judo teve uma grande aceitação em todo o mundo, pois Kano conseguiu reunir a essência dos principais estilos e escolas de jujutsu, arte marcial praticada pelos "bushi", ou cavaleiros durante o período Kamakura (1185-1333), a outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica. O Judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos. O primeiro clube judoca na Europa foi o londrino Budokway (1918).

A vestimenta utilizada nessa modalidade é o keikogi (kimono), que no judô recebe o nome de judogi e que, com o cinturão, forma o equipamento necessário à sua prática. O judogi que é composto pelo casaco (Uwagui),pela calça(Shitabaki) e tambem pela faixa(Obi),o judogi pode ser branco ou azul, ainda que o azul seja quase apenas utilizado para facilitar as arbitragens em campeonatos oficiais.

Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de praticantes.

Sua técnica utiliza basicamente a força e equilíbrio do oponente contra ele. Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual.

Judô em kanji.
Luta e regras

As lutas de judô são praticadas num tatame de formato quadrado (de 14 a 16 metros de lado). Cada luta dura até 5 minutos. Vence quem conquistar o ippon primeiro. Se ao final da luta nenhum judoca conseguir o ippon, vence aquele que tiver mais vantagens.

Ippon: o objetivo do judô é conquistar o ippon (ponto completo). O ippon é conquistado quando um judoca consegue derrubar o adversário, imobilizando-o, com as costas ou ombros no chão durante 30 segundos. Quando o ippon é concretizado o combate se encerra.
Wazari: Outra forma de conquistar o ippon é através da obtenção de dois wazari, que valem meio ponto (vantagem). O wazari é um ippon que foi aplicado de forma incompleta, ou seja, o adversário cai sem ficar com os dois ombros no tatame.
Yuko: Quando o adversário vai ao solo de lado. Cada Yuko vale um terço de ponto.
Koka: menor pontuação do judô. Vale um quarto de ponto. Ocorre quando o adversário cai sentado. Quatro kokas não gera o final da luta, embora ele seja cumulativo.

Proibições

No judô não são permitidos golpes no rosto ou que possam provocar lesões no pescoço ou vértebras. São proibidos também os golpes no rosto do adversário. Quando estes golpes são praticados, o lutador é penalizado e, em caso de reincidência, pode ser desclassificado.

Graduações (faixas)

No Brasil, as graduações do judô são feitas através das cores das faixas, que são amarradas no quimono (espécie de roupão usado pelos judocas). São elas (de menor nível para o maior): branca, cinza, azul, amarela, laranja, verde, roxa, marrom, preta - 1º Dan, preta - 2º Dan, Preta - 3º Dan, preta - 4º Dan, preta - 5º Dan, Vermelha e Branca - 6º Dan, vermelha e Branca - 7º Dan, vermelha e Branca - 8º Dan, vermelha - 9º Dan, Vermelha 10º Dan.

Federações e Confederações:

- As competições internacionais de judô são organizadas pela IJF (Federação Internacional de Judô).
- No Brasil, a CBJ (Confederação Brasileira de Judô) organiza os campeonatos nacionais.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Conheça o Taikô - Tambores do Japão

Grupo de Taikô
- Com informações do site Cultura Japonesa

     O taikô é um instrumento de percussão, cuja superfície é confeccionada com pele de animal. É tocada com a mão ou com o uso de uma baqueta, mas sempre exige do músico a habilidade rítmica e o preparo físico para sustentar batidas homogêneas e obter som satisfatório.

     Foram encontrados bonecos “haniwa”do século V, feitos em terracota que carregam no ventre um tambor. Pinturas do início do século XII já retratam o chodaikô, do tipo gongo, e o tandôdaiko, com o corpo mais achatado. Todos os registros comprovam que o taiko está presente na história da música japonesa há quase 1.500 anos. O taiko é utilizado quase sempre em festividades xintoistas, mas eventos budistas também empregam o taiko.

     O tipo de taikô mais utilizado em apresentações no Brasil é o Chodôdaiko. São taikos feitos com tronco de madeira cavada. Geralmente medem 45 a 60 cm de diâmetro, mas podem chegam a 1,50m. Com a escassez crescente de madeiras nobres, os preços de um taiko ficaram muito elevados. Um grande chodôdaiko pode valer tanto quanto um Rolls Royce, e mesmo um de tamanho pequeno pode custar o preço de um veículo popular. Nos últimos tempos os corpos do taiko são confeccionados com uma resina de uretano, com custo mais reduzido.
     O maior taiko é o Okedaiko, que utiliza a pele bovina, tem forma de tonel e é amarrado com barbante. Pode ter mais de três metros de diâmetro e pesar mais de uma tonelada. O okedaiko pode ser executado por até dez pessoas, utilizando-se de baquetas.

Confira uma apresentação tradicional de Taikô!

sábado, 1 de outubro de 2011

Você conhece a História do Sushi ?


- As informações são do Portal São Francisco

   País-arquipélago - é do mar que o Japão retira os principais alimentos que compõem a sua cozinha. Os peixes, as algas e frutos estão presentes em praticamente todos os pratos da culinária japonesa. As terras são montanhosas e são poucos os locais onde é possível desenvolver a agricultura. O arroz é uma cultura de alta produção em áreas pequenas.


O sushi é a combinação do arroz com os pescados crus. Apesar de parecer uma combinação estranha e exótica é, na verdade, uma combinação logicamente adaptada aos produtos regionais.


    Antigamente os peixes para serem transportados para outros lugares eram conservados no arroz cozido. Os japoneses sabiam que o arroz liberava o ácido acético e láctico que garantiria a qualidade por mais tempo. A técnica também era usada pelos pescadores que ficavam pescando em alto mar, criando-se assim o sushi prensado.

Nigirizushi (bolinho de arroz
coberto com o peixe sem

a utilização da alga)

    No século XVIII um cozinheiro chamado Yohei decidiu parar de utilizar o peixe fermentado e passou a oferecer algo parecido com o que conhecemos por sushi. A preparação se tornou muito popular em Osaka que na época era a capital comercial do Japão. Era justamente nesta cidade que se reuniam os comerciantes de arroz.

    Osaka está situada na região de Kansai e assim ficou conhecido o estilo de sushis enrolados em algas, decorados e apresentados de forma alegre e colorida.  Já na região de Tókio o estilo era o Edo e cujo melhor exemplo é o nigirizushi, aquele bolinho de arroz coberto com o peixe sem a utilização da alga.

   Em meados do século XIX, começou-se a utilizar o vinagre, o wassabi e o gengibre, pois eles tinham fortes poderes antibacterianos e havia uma grande preocupação quanto a manipulação e o consumo dos peixes crus. Surgiram assim, os primeiros quiosques que faziam sushi no formato que conhecemos hoje.


Sushis enrolados em algas
    A culinária japonesa é uma arte muito delicada. Formas e cores compõem os pratos servidos em travessas laqueadas, cerâmica trabalhada, bambu trançado, ou madeira decorada. Em qualquer refeição os ingredientes são perfeitamente combinados e apresentados com visual magnífico.

   No caso dos sushis, capriche na apresentação. Escolha um prato bonito, de preferência liso para contrastar com as cores e formas dos sushis. Sirva com fatias de gengibre agridoce que ajuda a neutralizar o paladar do peixe. Para dar mais sabor aos sushis e ajudar a compor o visual, utilize o gergelim. O wasabi (raiz forte) e shoyo (molho de soja) também são acompanhamentos obrigatórios.