O Exame de Proficiência em Língua Japonesa (Nihongo Noryoku Shiken) é uma prova que visa à avaliação do conhecimento do estudante no idioma japonês.
Inscrições acontecem entre 1º de agosto e 3 de setembroA classificação no exame pode ser utilizada, por exemplo, como critério de seleção em empresas japonesas e aprovação em bolsas de estudo e instituições de ensino no Japão. Naturalmente, estudantes de língua japonesa também fazem o exame para avaliar seus conhecimentos. O ranking é dividido em cinco níveis, sendo o nível 1 o mais alto.
“Neste ano, devo prestar o nível 3, a princípio, só para ‘conferir’ minha fluência no idioma. Mas comecei a pesquisar sobre bolsas de estudo e pós-graduação no Japão; já percebi que é muito importante ter o nível 1. Como trabalho com desenvolvimento e design de web, o nihongo [idioma japonês] é útil para acessar conteúdo (revistas, vídeos, sites) do Japão, que produz trabalhos inovadores na minha área e que são referência para o mundo todo”, diz Eduardo Omine, 30, web designer.
Em geral, placas no Japão são ilustradas, mas saber ler – e entender – é muito importante |
“Estudo nihongo há três anos e meio, mas ainda não fiz a prova. Devo fazer o nível 3 neste ano”, diz Tiago Bontempo, 25, estudante de jornalismo e editor de um blog sobre futebol japonês. “No início, meu objetivo era ler mangás e entender os jogos em japonês, mas agora ele é mais amplo: trabalhar com jornalismo esportivo cobrindo o futebol japonês”, finaliza Tiago, que pretende tentar uma bolsa de estudos no Japão ao término da faculdade.
Em geral, placas no Japão são ilustradas, mas saber ler – e entender – é muito importanteGeraldo Kodaira, técnico eletrônico da Sabesp, precisa usar seu conhecimento no idioma japonês em seu trabalho – ele também é graduado em Letras Português-Japonês. “Para a minha carreira, o nihongo está sendo essencial, pois temos trabalhos em conjunto com a JICA (Japan International Cooperation Agency)”, afirma Geraldo, que atua como intérprete durante visitas de representantes do governo japonês ou como tradutor de documentos.
Além do Noryoku Shiken, Geraldo também obteve o Business Japanese Test. “É um certificado muito válido também, pois outros aspectos da língua japonesa são avaliados, a linguagem específica utilizada no ambiente de trabalho, focando muito na linguagem de respeito (keigo)”, completa.
A partir de 2010, o Noryoku Shiken passou a ter cinco níveis; até então, eram quatro. “Não sei dizer se está mais difícil, já que o nivel 2 do modelo antigo é diferente do nível 2 do modelo atual, que parece ser um nivel entre o 1 e 2 do modelo antigo. O que realmente me pegou de surpresa foi a mudança do choukai [compreensão auditiva]. Agora não tem mais figuras, e há diálogos extensos. A parte de compreensão de textos do ano passado (modelo novo) foi muito mais extensa que a do ano anterior (modelo antigo)”, disse Anderson Nishihara, 24, engenheiro de software.
“Ter ou não um certificado não é o mais importante. Para mim, o exame foi muito importante para ser usado como referência, pois tem um nível e conteúdo adequados. Chegando ao Japão para a pós-graduação, posso afirmar que todo o esforço com o estudo de japonês foi muito importante. Apesar de estar longe de falar “bem”, o idioma é fundamental para o cotidiano, desde fazer uma compra (quando a leitura de kanji é essencial) até fazer amizade com japoneses (em que certo nivel de conversação é necessário)”, completa Alex.
Exame de Proficiência em Língua Japonesa 2011
- As Informações são do site: Made In Japan
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