sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Confira uma entrevista com a musa do Pânico na TV, Sabrina Sato, sobre a cultura japonesa

Apresentadora do Pânico na TV, Sabrina Sato.
Depoimento à jornalista Renata Costa.
Entrevista realizada em 2007.

    Uma das coisas muito fortes na minha família e que é herdada da cultura japonesa é a união. Os japoneses são assim. Um ajuda o outro. Eu saí de Penápolis (SP) aos 16 anos, vim fazer colegial em São Paulo. Passei no vestibular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para o curso de dança. Fui com 18 anos para o Rio. Três anos depois, eu voltei. Larguei a faculdade, o programa do Faustão, onde eu era bailarina, e o meu namorado. Fiquei morando com meus irmãos, morria de saudade de viver com a família, estava cansada de morar em república. Fiz dois anos do curso de Jornalismo e, em janeiro de 2003, fui para o Big Brother. Só agora voltei para a faculdade de Jornalismo. Tudo o que vou fazer pergunto a opinião dos meus pais e dos meus irmãos. Minha família é minha base e meu porto seguro. Confio demais nela!

    Quando me chamaram para o Big Brother, a família do lado japonês achou engraçado, todo mundo dava muita risada. Os orientais não têm falsos pudores. Mesmo quando posei nua para a Playboy, meu avô brincou, tirou sarro. Queria ver a revista, mas eu não deixei.


 
    Não sinto que ninguém me cobre uma postura diferente pelo fato de eu ser mestiça. Eu tenho muitas coisas da cultura japonesa, coisas que, às vezes, nem percebo. Por exemplo, preciso fazer massagem umas três vezes por semana, tomar banho de ofurô. E isso de mexer sempre no cabelo, mudar a cor e o corte, é muito de japonês, para querer se diferenciar.

   Acho que herdei principalmente o fato de respeitar muito as pessoas mais velhas. Elas têm muito para ensinar para gente. Agora, a disciplina japonesa eu não tenho! Sou muito indisciplinada e desorganizada. E isso atrapalha muito minha vida.

   Quero ir logo conhecer o Japão. Eu ia em 2007, mas não deu certo. Acho que ano que vem eu vou. Além de querer conhecer a cultura, quero saber mais sobre o universo das gueixas, pois tenho muita curiosidade sobre isso. Acho que muita coisa da cultura antiga se perdeu em função da globalização, mas ainda existem coisas que se preservaram.

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