A partir da esquerda, Yuhey, Kazuma, Kaito e Nao, sobreviventes do terremoto do Japão |
BRUNO MOLINERO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Yuhey Hatayama, 12, olhou o café da manhã e não soube o que fazer. Os hashis (palitinhos de madeira usados para comer) não estavam ao lado do prato. "Nossa, o Brasil é muito diferente. Nem tsunami tem aqui!" O garoto desembarcou no Rio na última semana. Ele e mais três amigos vieram incentivar doações para as vítimas do tsunami. "A água veio de repente, na hora da aula. Fiquei com medo", contou Kaito Itazawa, 11, enquanto imitava o movimento da onda.
Além de terem passado pelo tsunami, os quatro meninos têm outra coisa em comum: todos querem ser jogadores de futebol. "A gente sempre quis conhecer o país da bola", disse Nao Sasaki, 11. Mas nem tudo é festa nessas viagens. Por causa do calor e da agenda lotada, Kaito ficou doente e precisou ir ao médico. Pensa que isso abalou o garoto? "Nada! Eu queria morar aqui." Na despedida, Yuhey também lamentou. Ele vai sentir falta da nossa pizza.
ROTINA DE CRAQUE
Além de ver o ex-jogador Zico e de ir a um estádio, eles adoraram jogar aqui. "Ainda vou driblar como vocês", disse Kazuma Tamura, 12.
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