Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão. |
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A empresa Tokyo Electric Power Company (Tepco), que administra a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, organiza um sistema para descontaminar mais de 110 mil toneladas de água radioativa acumuladas em decorrência das falhas ocorridas. Desde 11 de março, quando houve um terremoto seguido por tsunami, a empresa tenta administrar os problemas registrados pelas explosões e vazamentos na usina.
Há dez dias, o sistema deveria ter entrado em funcionamento, mas um problema com os dispositivos encarregados de absorver as substâncias radioativas obrigou a suspendê-lo pocinco horas. A Tepco anunciou que conseguiu solucionar os problemas técnicos por causa da substituição do material absorvente e que espera que ainda hoje (27) comece o tratamento adequado.
Nos testes realizados, o sistema mostrou ter conseguido a descontaminação de 600 toneladas de água que serão utilizadas no esfriamento dos reatores. O dispositivo, segundo a Tepco, conseguiu baixar em 100 mil vezes o nível de césio-134 e césio-137, reduzindo a contaminação até os 100 bequeréis por centímetro cúbico.
A água contaminada que se acumula em Fukushima é um dos grandes problemas enfrentados pelos técnicos da central, que trabalham dia e noite na tentativa de controlar a temperatura das unidades danificadas pelo terramoto e tsunami. De acordo com os técnicos, o volume de água aumenta em decorrência das injeções nos reatores, necessárias para controlar a sua temperatura e conter as emissões de radioatividade.
Com a agência de notícias de Portugal, Lusa//Edição: Graça Adjuto
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