‘Juon’ utiliza poucos efeitos especiais para construir a atmosfera |
Fonte: Made in Japan
Os filmes de terror japoneses tiveram grande destaque no início da década, com o que ficou conhecido como J-horror. As características principais do estilo são pouco uso de efeitos especiais e ênfase no terror psicológico, ao lidar com situações do cotidiano que possam inspirar suspense e medo.
Um bom exemplo do gênero é o filme Juon, de 2003, dirigido por Takashi Shimizu. Na história, uma maldição é lançada a todos que tiverem contato com uma casa onde uma família foi assassinada. Quando a enfermeira Rika é enviada para a casa, tempos depois, ela se envolve com o mistério de Kayako e seu filho, Toshio.
O menino Toshio é um dos personagens mais famosos do J-horror |
O filme é composto por uma série de histórias que focam em um determinado personagem, sempre tendo a casa como ponto de ligação. Sem usar tanto tempo para explicar a história, Shimizu emprega efeitos visuais sutis para desenvolver o enredo de maneira rápida e eficiente.
O menino Toshio é um dos personagens mais famosos do J-horrorJuon teve uma adaptação americana chamada O Grito (de 2004), do mesmo diretor, com Sarah Michelle Gellar no papel principal. O filme foi rodado no Japão e teve Sam Raimi (de Homem-Aranha) como produtor.
Histórias sobrenaturais no Japão são muito antigas; algumas lendas envolvendo fantasmas e maldições datam do período Nara (710-794). No período Edo (1603-1867), elas se tornaram muito populares. O fato de muitas envolverem fantasmas de mulheres e crianças é comumente interpretado como uma lição para que os homens da época tratassem bem suas esposas e filhos, pois, do contrário, eles voltariam para assombrá-los.
Diretor: Takashi Shimizu
Ano: 2003
Elenco: Megumi Okina, Misaki Ito, Misa Uehara, Yui Ichikawa, Yuya Ozeki e Takako Fuji
Disponível em DVD no Brasil: Sim
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